A MMX, braço de mineração do grupo do empresário Eike Batista, teve um prejuízo líquido de R$ 65,229 milhões no quarto trimestre de 2009. No mesmo período do ano passado, o prejuízo registrado havia sido de R$ 507,224 milhões, ou 87% a mais. Também no 4º trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi negativo. Ficou em R$ 70,373 milhões ante os R$ 13,739 milhões negativos registrados no 4º trimestre de 2008.
Em 2009, o prejuízo líquido foi de R$ 214,147 milhões, 75% a menos que em 2008, que foi de R$ 848,024 milhões. Já o Ebitda consolidado da MMX em 2009 também foi negativo em R$ 463,711 milhões, contra o resultado negativo de R$ 31,180 milhões no ano anterior. Para a empresa, tal resultado foi por conta da paralisação das atividades de mineração e siderurgia no Sistema Corumbá no início do ano.
R$ 128,065 milhões foi a receita operacional líquida da empresa no último trimestre do ano passado, o que significou 21% a menos se comparado ao mesmo período de 2008. Em 2009, a receita alcançou R$ 361,809 milhões, 45% abaixo dos R$ 652,434 milhões do ano anterior.
O custo dos produtos vendidos (CPV) em 2009 chegou a R$ 233,3 milhões, 41% a menos do que o registrado em 2008. No total do ano, o CPV por tonelada de minério de ferro foi de R$ 35,19, inferior em 42% ao de 2008, que totalizou R$ 60,90.