Redação TN Petróleo/Assessoria MME
O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicaram, nesta segunda-feira (15/07), o terceiro caderno de Requisitos do Sistema, como parte dos estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 (PDE 2034). O produto dá continuidade ao processo de planejamento energético do país, que será concluído no segundo semestre de 2024, com aprovação e publicação do PDE após consulta pública.
A publicação, divulgada nesta segunda-feira, apresenta as premissas e critérios utilizados e os resultados obtidos para os requisitos de energia e potência no horizonte até 2034. O estudo conta também com avanços metodológicos, aprimorando o uso da carga líquida e das restrições operativas das usinas hidrelétricas em todo o processo de cálculo. O caderno traz também novas melhorias, como a representação das usinas termelétricas com despacho antecipado e a modulação das usinas hidrelétricas de Itaipu e Belo Monte. O esforço pela melhor representação do Sistema Interligado Nacional (SIN) em modelos computacionais e o uso de dados críveis é importante para que o planejamento possa ser cada vez mais efetivo na identificação das necessidades futuras do sistema.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destaca os principais objetivos do Plano Decenal de Expansão de Energia. “Esses documentos nos ajudam a antecipar as discussões que serão relevantes no horizonte de estudo e orientar na busca pelas melhores soluções. Eles representam o planejamento, que é tão necessário para dar maior previsibilidade às ações e reduzir a assimetria de informação”, pontua.
Segundo o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, com as mudanças que vêm ocorrendo no setor elétrico, uma expansão baseada apenas no atendimento da projeção de carga de energia média não seria mais capaz de prover o atendimento à demanda em seus diversos momentos. “Desse modo, tornou-se necessária a implementação de novas dimensões de análises e métricas que permitam quantificar quais os serviços que o sistema irá precisar no futuro. Assim, é possível planejar a expansão e operação para garantir a segurança de suprimento almejada”, explica.
Como destaca o presidente da EPE Thiago Prado, o MME e a EPE reforçam o compromisso com a continuidade e robustez dos estudos de Planejamento da Expansão: "Na elaboração do PDE estamos atentos às lições aprendidas com a operação do sistema e de olho no futuro, para assegurar o atendimento a todo instante ao menor custo para o consumidor final, com um compromisso sólido com a segurança do sistema. O PDE tem um importante papel de subsidiar o MME na elaboração das políticas públicas para o setor elétrico".
Acesse aqui o novo caderno PDE 2034.
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