Redação TN Petróleo/Assessoria MME
O mais recente caderno do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2030 apresenta projeções de oferta e demanda de biocombustíveis, que consideram os sinais positivos advindos do estabelecimento da Política Nacional dos Biocombustíveis (RenovaBio). Nesse ciclo de estudos, as projeções englobam os desdobramentos decorrentes da pandemia de COVID-19, cujos impactos no setor de biocombustíveis deverão ser observados com mais intensidade no curto prazo.
As projeções da oferta de etanol consideram a cana-de-açúcar (primeira e segunda geração) e o milho, e alcançam 46 bilhões de litros em 2030. A demanda de etanol carburante atinge 43 bilhões de litros, sendo que o balanço associado se apresenta como positivo em todo o período decenal.
Sobre o potencial técnico de exportação de eletricidade proveniente de cana-de-açúcar, o estudo indica um patamar de 6,5 GW médio no final do horizonte, podendo ser ampliado com a consideração de palhas e pontas.
Em relação ao biodiesel, as projeções consideram o percentual de adição ao diesel B conforme estabelecido pela legislação vigente, que será de 15% a partir de 2023. A demanda alcança 11,4 bilhões de litros no fim do período de estudo e o óleo de soja mantém-se como a principal matéria-prima. A soma das capacidades produtivas e demandas regionais evidencia um balanço também positivo em 2030.
Para outros biocombustíveis, destaca-se o potencial de biogás, que alcança 6,9 bilhões de Nm³ em 2030. O bioquerosene de aviação tem a entrada projetada a partir de 2027, atingindo 1% da demanda total de combustível de aviação no final do horizonte decenal.
Para maiores detalhes, acesse aqui o caderno de Oferta de Biocombustíveis.
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