Eletricidade

Microgeração é alternativa para reduzir custos da energia

Também reduz o risco de apagão.

Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria
13/02/2014 17:54
Visualizações: 515 (0) (0) (0) (0)

 

O recente apagão que atingiu 11 estados brasileiros, somado às incertezas sobre a capacidade das hidrelétricas de atender às demandas nacionais e os inconvenientes de aumentar a geração térmica, renova o debate sobre os rumos do setor energético nacional. Segundo especialistas da área, uma alternativa para reduzir o risco de apagões e o custo – econômico e ambiental – da produção de energia no país revela-se a microgeração e geração distribuída. Este modelo tem potencial para atrair investimentos de R$ 48,9 bilhões até 2030 e pode representar 8% da matriz energética brasileira, estima estudo da consultoria DNV Kema encomendado pelo Instituto Abrade de Energia.
O que pouca gente sabe é que gerar a própria energia não requer uma hidrelétrica inteira, por exemplo. Pode-se fazê-lo de casa, da escola, na universidade ou mesmo em uma fazenda. Os microgeradores eólicos (pequenas turbinas que usam a força dos ventos para gerar energia) já são uma realidade no exterior e começam a ganhar espaço no Brasil. De acordo com o diretor da Enersud, Luiz Cezar Pereira, a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para microgeração mostra-se um avanço importante para a popularização da geração residencial de energia:
"A regulamentação da Aneel, que permite a microgeração por consumidores domésticos, abriu oportunidades sem precedentes. O mercado brasileiro pode absorver algo em torno de mil turbinas eólicas de pequeno porte por ano”, projeta o engenheiro. “Há ainda a configuração híbrida, com a associação de turbinas eólicas a placas solares”, acrescenta.
A Resolução da Aneel para a microgeração, anunciada em dezembro de 2012, determinou  as condições para se operar a microgeração de energia elétrica, conectada aos sistemas de distribuição do país. Quem decide gerar a própria energia (com placas solares ou aerogeradores) pode injetar na rede da distribuidora o excedente não consumido. Em contrapartida, a distribuidora oferece desconto na conta de luz proporcional ao injetado na rede pela “unidade consumidora”.
Apesar dos potenciais benefícios da geração distribuída, como reduzir a carga na rede, a dependência de térmicas e os gastos com a conta de luz, a microgeração ainda engatinha no Brasil. Segundo o consultor da Enersud e professor da Coppe/UFRJ, Maurício Arouca, o modelo depende ainda de incentivos do governo para decolar.
"A partir do momento em que as instituições governamentais utilizarem a energia limpa em prédios ou em escolas, o custo diminuirá. Nos EUA, quem instala painéis solares ou uma usina eólica em casa tem desconto de 30% no imposto de renda e redução no valor do IPTU", compara Arouca.

O recente apagão que atingiu 11 estados brasileiros, somado às incertezas sobre a capacidade das hidrelétricas de atender às demandas nacionais e os inconvenientes de aumentar a geração térmica, renova o debate sobre os rumos do setor energético nacional. Segundo especialistas da área, uma alternativa para reduzir o risco de apagões e o custo – econômico e ambiental – da produção de energia no país revela-se a microgeração e geração distribuída. Este modelo tem potencial para atrair investimentos de R$ 48,9 bilhões até 2030 e pode representar 8% da matriz energética brasileira, estima estudo da consultoria DNV Kema encomendado pelo Instituto Abrade de Energia.

O que pouca gente sabe é que gerar a própria energia não requer uma hidrelétrica inteira, por exemplo. Pode-se fazê-lo de casa, da escola, na universidade ou mesmo em uma fazenda. Os microgeradores eólicos (pequenas turbinas que usam a força dos ventos para gerar energia) já são uma realidade no exterior e começam a ganhar espaço no Brasil. De acordo com o diretor da Enersud, Luiz Cezar Pereira, a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para microgeração mostra-se um avanço importante para a popularização da geração residencial de energia.

"A regulamentação da Aneel, que permite a microgeração por consumidores domésticos, abriu oportunidades sem precedentes. O mercado brasileiro pode absorver algo em torno de mil turbinas eólicas de pequeno porte por ano”, projeta o engenheiro. “Há ainda a configuração híbrida, com a associação de turbinas eólicas a placas solares”, acrescenta.

A Resolução da Aneel para a microgeração, anunciada em dezembro de 2012, determinou  as condições para se operar a microgeração de energia elétrica, conectada aos sistemas de distribuição do país. Quem decide gerar a própria energia (com placas solares ou aerogeradores) pode injetar na rede da distribuidora o excedente não consumido. Em contrapartida, a distribuidora oferece desconto na conta de luz proporcional ao injetado na rede pela “unidade consumidora”.

Apesar dos potenciais benefícios da geração distribuída, como reduzir a carga na rede, a dependência de térmicas e os gastos com a conta de luz, a microgeração ainda engatinha no Brasil. Segundo o consultor da Enersud e professor da Coppe/UFRJ, Maurício Arouca, o modelo depende ainda de incentivos do governo para decolar.

"A partir do momento em que as instituições governamentais utilizarem a energia limpa em prédios ou em escolas, o custo diminuirá. Nos EUA, quem instala painéis solares ou uma usina eólica em casa tem desconto de 30% no imposto de renda e redução no valor do IPTU", compara Arouca.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Copastur
Copastur destaca estratégia de expansão no Nordeste e fo...
23/06/25
Rio de Janeiro
Wilson Sons inicia operação com energia 100% renovável n...
23/06/25
Etanol
Anidro sobe 0,39% e hidratado registra alta de 1,15% na ...
23/06/25
Pessoas
Cristian Manzur é o novo diretor de QHSE do Bureau Verit...
23/06/25
Firjan
Indústria Criativa impulsiona economia e já representa R...
20/06/25
IBP
Leilão da 5ª Oferta Permanente tem bônus recorde
20/06/25
Tenaris
Tenaris aposta no onshore nordestino com soluções logíst...
20/06/25
Comemoração
Avanços da Inteligência Artificial no setor de petróleo ...
20/06/25
ETEP
ETEP destaca tradição, certificações internacionais e fo...
20/06/25
PPSA
Com 6,36 milhões de m³ por dia em abril, produção de gás...
20/06/25
Treinamento
OneSubsea e Senai Paraná lançam nova edição de programa ...
20/06/25
RenovaBio
AGU garante aplicação de metas de descarbonização defini...
18/06/25
Sebrae Amapá
Josiel Alcolumbre defende qualificação de mão de obra no...
18/06/25
Logística
Nova pista do Aeroporto de Macaé é inaugurada como case ...
18/06/25
Oferta Permanente
Oferta Permanente de Concessão (OPC): 5º Ciclo tem recor...
18/06/25
Apollo
Apollo destaca contrato com a Petrobras e aposta em inov...
18/06/25
RNEST
Petrobras assina contratos para a retomada da construção...
18/06/25
PPSA
10 empresas são habilitadas para disputar 74,5 milhões d...
18/06/25
Oferta Permanente
Margem Equatorial atrai majors e R$ 1 bilhão em investim...
17/06/25
Margem Equatorial
Bônus de assinatura somando R$ 989 milhões e R$ 1,45 bil...
17/06/25
Oferta Permanente
No leilão de hoje, (17/06) da Oferta Permanente a Petrob...
17/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22