Internacional

México promete trabalhar para baixar o preços do petróleo

O encontro dos líderes da América Latina e Europa terminou no sábado (29/05) com a promessa mexicana de trabalhar pela queda dos preços do petróleo. Como o maior produtor de petróleo fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), junto com a Rússia, o México tem influên

Associated Press
31/05/2004 03:00
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O encontro dos líderes da América Latina e Europa terminou no sábado com a promessa mexicana de trabalhar pela queda dos preços do petróleo, mas resultou em pouco progresso no que se refere ao comércio exterior, em razão da recusa da Europa em discutir os subsídios agrícolas.
O presidente mexicano, Vicente Fox, informou que vários países centro-americanos reclamaram dos altos preços do petróleo que estão afetando negativamente suas economias.
"A posição do México é que estamos fazendo tudo que podemos para criar preços de petróleo mais moderados, para que as economias do mundo tenham condições de crescer", disse Fox.
Como o maior produtor de petróleo fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), junto com a Rússia, o México tem influência na indústria petrolífera. Países fora da Opep, como o México, produziram 62% do petróleo do mundo em 2002.
Os vários dias de encontros, no entanto, terminaram sem um comprometimento firme sobre regras de livre comércio com a Europa. Os representantes mexicanos, reclamaram da negativa da União Européia em discutir os subsídios agrícolas, tema importante para a maioria das nações agrícolas da América Latina.
"A posição européia é que os subsídios são uma discussão na Organização Mundial de Comércio, que não deve ser trazida para um entendimento bilateral como o Mercosul-União Européia", disse o ministro do exterior mexicano, Luis Ernersto Derbez. "Nós não gostamos disso, eu não gosto disso", disse Derbez, acrescentando que as nações latino-americanas deveriam continuar a provocar a Europa a evoluir no tema.
Nos encontros bilaterais que aconteceram na sexta-feira (28/05), os representantes das duas regiões discutiram expandir o comércio e caminhos para combater a pobreza com México, América Central e nações Andinas.
O primeiro ministro espanhol, Jose Luis Rodriguez Zapatero, caracterizou o congresso como "claramente satisfatório" e disse que o pacote de discussões entre União Européia e Mercosul está tão avançado que um acordo está muito próximo.
Os Europeus concordaram em expandir as tarifas preferenciais às nações andinas para outra década e facilitar algumas regras nas provisões comerciais, informou o presidente colombiano, Alvaro Uribe.
Os representates Centro-Americanos, entretanto, concordaram que o encontro com a União Européia em semtembro, para discutir a possibilidade de acordo de livre-comércio, mas alguns expressaram desapontamento sobre os parcos resultados do encontro. "Alguns progressos importantes foram feitos, mas nos esperávamos mais", disse a ministra de exterior do Panamá, Nivia Castrellon.
Muitas nações latino americanas tiveram encontros privados para discutir temas regionais.
As discussões começaram um dia depois dos líderes de 58 nações, incluindo as caribenhas, terem participado de uma reunião na qual condenaram o abuso aos prisioneiros iraqueanos e convocaram o mundo a reformar as Nações Unidas para criar uma organização internacional mais forte.
As declarações expressaram "repúdio às evidências recentes de maus-tratos aos prisioneiros nas prisões iraqueanas", e chama todos a ratificarem o protocolo de Kioto e a criação de uma Corte Criminal Internacional. Os Estados Unidos se opõe a ambas propostas.

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