Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim (foto), participou nesta quarta-feira (20/3) do painel “Latin America’s Natural Gas Future”, durante a CERAWeek, em Houston, nos Estados Unidos. Com representantes de empresas da Argentina, México e Colômbia, além da Petrobras, o tema central do debate foi o desafio de desenvolver o potencial das reservas de gás e também de soluções tecnológicas para reduzir o custo do hidrogênio verde e aumentar sua escala.
Os participantes do debate concordaram que a América Latina é rica em recursos energéticos de qualidade e com grande potencial. Foram unânimes também em listar os principais desafios para desenvolvimento deste potencial, que passa por planejamento, infraestrutura e menores custos.
“A previsão é que, até 2030, o Brasil será o país com o menor custo de operação de hidrogênio verde”, comentou Tolmasquim. O diretor defende que novas tecnologias estão sendo estudadas para baratear a produção do hidrogênio verde.
O executivo também comentou que a Petrobras consome grandes volumes de hidrogênio cinza nas suas atividades de refino, por isso a companhia vê o mercado de hidrogênio verde como uma oportunidade. “Podemos substituir o hidrogênio cinza pelo verde nas nossas refinarias”, destacou.
Em relação ao mercado de gás, Tolmasquim comentou que uma das estratégias da Petrobras é a expansão da oferta, investindo em infraestrutura de projetos como o Rota 3, que contará com gasoduto com capacidade de 18 milhões de m3 por dia; o projeto BMC-33 que prevê um gasoduto com capacidade de 16 milhões de m3 por dia; e Sergipe Águas Profundas – SEAP, que prevê mais 18 milhões de m3 por dia de capacidade.
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