Para aperfeiçoar a impressão das cartas náuticas com todos os relevos aquáticos, pedras, ilhas, bancos de areia, vegetação, correntes e perigos para a navegação, além de informações das áreas onde os barcos navegam, o Centro de Hidrografia da Marinha, no Rio de Janeiro, acaba de adquirir três impressoras da linha de produtos VersaArt da Roland DG, especialista na fabricação de impressoras de grande formato, plotters de recorte, gravadoras e modeladoras 3D.
Foram três os principais motivos que levaram o órgão da Marinha brasileira a optar por um novo tipo de tecnologia. O primeiro é a possibilidade de imprimir sob demanda, ou seja, apenas a quantidade necessária, que pode ser, até mesmo, uma única cópia. Até então, isso não era possível com a impressora offset utilizada, cujo custo não era o adequado para baixas tiragens. Além disso, como as cartas náuticas são constantemente alteradas, não podem ser impressas em grandes quantidades e estocadas, para não ocorrer desperdício de material, já que, na primeira alteração que houvesse, todo o material teria de ser descartado.
O outro diferencial é a qualidade da impressão. Durante as viagens, os navegadores costumam desenhar e escrever nas cartas, por isso a tinta tem de ser resistente, para não borrar o documento quando as anotações a lápis são apagadas.
“Além do equipamento de ponta e da mais alta tecnologia Roland DG, nós oferecemos uma parceria de verdade. Eles tinham muitos problemas com o equipamento antigo e necessitavam de uma assistência técnica local”, esclarece Leonardo Oliveira, sócio da Textos & Contextos, revenda autorizada da Roland DG.