Petróleo

Maré negra: BP paga €1200 diários a voluntários

Empresa BP, proprietária da plataforma responsável pelo derramento de petróleo no Golfo do México, oferece €1200 diários a quem ajudar na eliminação da mancha que, entretanto, já triplicou de tamanho.

www.expresso.pt
04/05/2010 16:56
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Empresa BP, proprietária da plataforma responsável pelo derramento de petróleo no Golfo do México, oferece €1200 diários a quem ajudar na eliminação da mancha que, entretanto, já triplicou de tamanho.

 

 

Pelo menos três meses é o tempo que vai levar a limpeza do Golfo do México , afectado por um derramento de petróleo sem precedentes que ameaça tornar-se a maior catástrofe ecológica dos EUA.

 

 

A maré-negra alcançou as costas da Louisiana e os pescadores, proibidos de agir pelo Governo no dia em que começa a temporada das gambas que começa em Maio e acaba em Setembro, preparam-se para o pior.

 

 

Entretanto, a British Petroleum (BP)  - empresa petrolífera claramente "responsável" pelo desastre na Louisiana que "vai ter de pagar a conta" segundo o Presidente dos EUA, Barack Obama - está a oferecer 1200 euros diários aos voluntários que participem dos trabalhos de limpeza. A alternativa dos pescadores é participar nessa operação.

 

 

600 toneladas diárias de petróleo derramado

 

 

 

A plataforma "Deepwater Horizon" continha 2,6 milhões de litros de petróleo armazenados e extraía cerca de 1,27 milhões de litros por dia. A camada de petróleo estende-se ao longo de mais de 200km frente às costas da região Sul dos EUA.

 

 

As últimas estimativas apontam que o derrame ronda as 600 toneladas de litros de petróleo por dia.

 

 

O aumento da área atingida pelo petróleo deflagrou o estado de emergência na Lousiana - santuário de fauna, em especial aves marinhas -, Flórida - abriga uma enorme indústria pesqueira e turística -, Alabama e Mississipi. O petróleo que ainda está a derramar pode pôr em perigo a subsistência de milhares de norte-americanos.

 

 

Acordo suspenso

 

 

 

A BP assegura que vai atender aos pedidos de indemnizações das pessoas afectadas. No entanto, até ao final da semana passada, a petrolífera tentava negociar um acordo com os pescadores segundo o qual estes renunciavam a qualquer medida legal contra a empresa.

 

 

Em troca, os pescadores poderiam receber os 1200 euros diários para trabalhar nas operações de limpeza da maré-negra, ficando por sua conta as despesas com o combustível da embarcação, a alimentação e o salário de um ajudante.  

 

 

 

 

 

Pressionada pelas autoridades de Alabama, a empresa petrolífera modificou o texto do contrato. Esta madrugada, a direcção da BP divulgou um comunicado afirmando a intenção da empresa de pagar compensações por danos pessoais e materais e perdas comerciais aos cidadãos das zonas afectadas

Notícia originalmente veiculada no site  www.expresso.pt

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