Evento online

Marco legal do gás natural atrairá investimentos privados para o setor, diz deputado Laércio Oliveira

Redação/Agência CNI de Notícias
07/08/2020 20:45
Visualizações: 552 (0) (0) (0) (0)

O deputado federal Laércio Oliveira afirmou nesta quinta-feira (6) que o novo marco legal do gás natural atrairá investimentos privados para o setor no Brasil. Relator do Projeto de Lei (PL) nº 6.407/2013, o parlamentar participou de live realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para debater a importância da aprovação do PL, que deve ser colocado em votação no plenário da Câmara nos próximos dias.

“A lei do gás fará uma revolução em nosso país. Sairemos de um ambiente onde a competitividade não existe, onde o monopólio ainda age em alguns rincões, para um ambiente de competitividade, em que a população poderá usufruir desse benefício. Haverá um novo custo para o produto”, afirmou Laércio Oliveira.

O deputado observou que o gás natural com valor mais competitivo será fator fundamental para a atração de investimentos. “Vamos oferecer essa joia para o mundo inteiro para que o investimento chegue. Não precisa de investimento público. Os recursos internacionais vão chegar. Como relator, desejo sensibilizar o mundo todo de que temos a joia e que precisamos de investimento. Esse é o objetivo principal de todo esse trabalho”, destacou.

Moderadora do debate, a especialista em energia da CNI Juliana Falcão mencionou que a abertura do mercado de gás e a consequente redução das tarifas colocará o país em melhores condições para atrair novos investimentos, melhorar a competitividade do produto nacional e gerar empregos. Para ela, os preços mais competitivos de gás natural implicariam em uma redução dos custos de produção e ampliação do consumo de gás pela indústria brasileira.

Infraestrutura adequada para o crescimento do mercado de gás natural

A live reuniu representantes de todas as cadeias do gás natural. A presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), Clarissa Lins, observou que o novo marco legal criará um ambiente que “permitirá competição saudável entre ofertantes de gás e um ambiente condizente com o Século 21 e com o tamanho da economia brasileira”. Segundo ela, o novo cenário tende a gerar arrecadação tributaria de mais de R$ 7 bilhões, em royalties e ICMS para os estados.

A presidente do IBP alertou, ainda, que a infraestrutura existente no país já atende bem o setor. “A demanda é a âncora necessária para a consolidação do gás natural, pois a infraestrutura existente hoje atende ao mercado. Não é verdade que temos déficit de infraestrutura”, afirmou Clarissa.

O presidente da Associação dos Grandes Consumidores de Gás (Abrace), Paulo Pedrosa, concorda que o caminho para a expansão do gás natural no país passa necessariamente pela atração de investimentos privados e também pelo choque de oferta do produto para acionar o gatilho da competitividade. “Este projeto de lei é importante para o futuro do país. Energia de preço competitivo e renovável é algo cada vez mais valorizado no mercado internacional. Essa discussão vai muito além da indústria. É um projeto que vai gerar 4 milhões de empregos para a recuperação pós-pandemia”, destacou o presidente da Abrace.

A CEO da distribuidora de gás do Rio Grande do Norte - Potigás, Larissa Dantas, enfatizou que uma das grandes virtudes do PL 6.407 será levar segurança jurídica para o mercado nacional de gás natural. “O preço competitivo é uma meta a ser alcançada pelas distribuidoras. Para isso, não podemos perder a oportunidade de mostrar para o mercado que haverá segurança jurídica. Isso é condição para investimento no mercado”, disse a CEO da Potigás.

O presidente-executivo da Associação de Empresas de Transporte de Gás Natural por Gasoduto (ATGás), Rogério Manso, por sua vez, pontuou que novo marco legal criará a perspectiva de investimentos mais rápidos e mais específicos para o setor. “Está faltando o instrumento legal que continue promovendo abertura do mercado não só do ponto de vista incremental, mas que possa deslanchar investimentos, que acredito que serão cada vez maiores. Os dutos precisam ir onde os mercados estão. O gás vai atrás de onde a demanda está”, frisou.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Destaque
Subsea7 é reconhecida pelo melhor projeto de pesquisa e ...
08/01/25
Acordo
Porto do Açu e Yamna anunciam acordo de reserva de área ...
07/01/25
Investimentos
Setor elétrico brasileiro irá receber R$ 7,6 bilhões nos...
07/01/25
RenovaBio
ANP divulga comprovação das metas individuais de 2024 po...
07/01/25
Startups
NAVE: ANP altera cronograma devido ao grande número de i...
07/01/25
Empreendedorismo
Shell Iniciativa Jovem anuncia abertura de inscrições e ...
07/01/25
PD&I
Embrapii bate recorde de projetos e financia R$ 1 bilhão...
07/01/25
Petrobras
Chamada de Propostas para aquisição de biometano é lança...
07/01/25
Energia Elétrica
Consumo de energia no país deverá aumentar 3,6% em janei...
06/01/25
Gás Natural
ANP autoriza interconexão de gasodutos da NTS e da TAG e...
06/01/25
Internacional
API se opõe a mais restrições ao desenvolvimento de petr...
06/01/25
Etanol
Anidro volta a subir e hidratado registra a 3ª alta segu...
06/01/25
Gás Natural
Bravo Serviços Logísticos expande frota com caminhões su...
06/01/25
Seminário
Firjan: em 2025, estado do Rio continuará líder em produ...
03/01/25
Gás Natural
Entidades defendem retirada de gás processado e biometan...
03/01/25
Combustíveis
Etanol sobe 18,61% e gasolina 9,39% no acumulado de 2024
03/01/25
Oportunidade
Ocyan oferece 300 vagas na área de manutenção e serviço...
02/01/25
Gás Natural
PRIO inicia operação de comercializadora de gás
02/01/25
Indústria Naval
Nova Resolução sobre o Fundo da Marinha Mercante deve co...
02/01/25
E&P
Constellation anuncia extensão de contrato para a Atlant...
02/01/25
Brasil
Petrobras informa sobre nova Lei para o setor de óleo e gás
28/12/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.