Federação das Indústrias do Rio Janeiro defende a estabilização da dívida pública, com um rigoroso controle dos gastos obrigatórios.
Redação TN Petróleo/Assessoria FirjanPara a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), ainda que esperada, a decisão de manter a taxa básica de juros, Selic, em 10,5% ao ano prejudica a recuperação de importantes setores econômicos do país. Esse patamar elevado continua a limitar a expansão dos investimentos. Ademais, a indústria, entre os três principais setores que compõem o PIB, foi a única a apresentar desempenho negativo no último trimestre.
Os dados mais recentes reforçam a falta de dinamismo no setor, evidenciando a necessidade de uma política monetária mais favorável ao crescimento econômico. Nesse contexto, a Firjan ressalta a importância de fortalecer a reputação das instituições responsáveis pela política econômica brasileira.
No âmbito fiscal, é crucial estabilizar a dívida pública por meio de uma agenda rigorosa de controle dos gastos obrigatórios, garantindo o cumprimento do arcabouço fiscal. No âmbito monetário, é essencial preservar a autonomia do Banco Central (BC) para assegurar maior previsibilidade e transparência na condução da política monetária. Somente assim será possível alinhar as expectativas de inflação à meta, permitindo taxas de juros mais baixas, o que revitalizará a confiança do setor produtivo e impulsionará o crescimento sustentável da atividade econômica.
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