Novo programa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro atua para aproximar empresas demandantes de serviços e produtos e futuros fornecedores
Redação TN Petróleo/Assessoria FirjanVoltado para a geração de negócios entre empresas compradoras e fornecedores, o Programa Rede de Oportunidades de Óleo, Gás e Naval foi lançado, em 12/7, em evento que reuniu mais de 100 empresários na sede da federação. Neste primeiro encontro, foram apresentadas mais de 85 oportunidades de negócios, com a expectativa de movimentar esse mercado fluminense.
Raul Sanson, vice-presidente da Firjan, destacou os esforços para aquecer essa cadeia produtiva. “Hoje, trazemos oportunidades, com a perspectiva de geração de negócios de US$ 60 bilhões nos próximos anos”. A base cadastral da gerência de Petróleo, Gás e Naval da federação foi atualizada e conta com 1,8 mil empresas identificadas no estado do Rio de Janeiro; 3,9 mil bens e serviços mapeados; 40 empresas interessadas; e mais de 874 itens de fornecimento.
Presidente do Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro, almirante Lucas da Silva, acredita no poder transformador da nova Rede. “A aproximação entre demandantes e fornecedores precisa ser feita de modo qualificado. Por isso, essa Rede apoiará a indústria fluminense a promover conexões fortes e qualificadas”.
Empresas âncoras
Este primeiro encontro teve como objetivo promover a articulação entre a demanda e a oferta da cadeia produtiva no estado. A Ebse - Engenharia de Soluções e a Nuclep - Nuclebrás Equipamentos Pesados, empresa pública ligada ao Ministério de Minas e Energia (MME), apresentaram suas oportunidades de negócios.
Para Marcelo Bonilha, presidente da Ebse, a indústria só será competitiva ao trabalhar em conjunto com o desenvolvimento de seus fornecedores. “Precisamos ter todos os elos da cadeia fortes para superarmos e trabalharmos oportunidades”, apontou Bonilha.
Alexandre Braga, gerente comercial da Ebse, informou que a empresa tem uma carteira diversificada de projetos. A Ebse estará com um incremento na indústria de óleo e gás, que chegará a 25% do total de seus projetos. “Daqui a um ano, terá ainda uma expansão de mais 5%”, projetou Braga. Além da indústria de petróleo e gás, a Ebse trabalha nos setores de defesa, saneamento, papel e celulose, distribuição, energia e construção civil.
Já o almirante Carlos Henrique Silva Seixas, presidente da Nuclep, afirmou que “está permanentemente de portas abertas a potenciais fornecedores e parceiros”. Nicola Mirto Neto, diretor comercial, falou da necessidade de suprir uma demanda para 200 mil toneladas de torres de transmissão, além de empresas que fabriquem tubagem, caldeiraria pesada, geradores e condensadores. Os empresários interessados em fornecer para a estatal devem fazer cadastro pelo e-mail: diligenciamento@nuclep.gov.br.
Um dos primeiros caminhos para aumentar a competitividade dos fornecedores é a atualização cadastral da empresa, reforçou Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, devido à exigência de apresentação de toda a documentação e a rastreabilidade de matéria-prima. "Alternativa a esses gargalos, é a capacitação de fornecedores", afirmou Karine, que também diretora-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), entidade que participa do programa.
O próximo evento do Programa Rede de Oportunidades ocorre em 31/08. A partir de setembro, haverá um encontro a cada mês. A Firjan disponibiliza para a Rede um formulário on-line de identificação das demandas de compradores e fornecedores. Para acessar o formulário, clique no link: https://bit.ly/3IvHYkd.
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