Evento

Mais de 700 empresários dos BRICS buscam integração econômica

Encontro Empresarial acontece no Ceará, na segunda-feira.

Ascom CNI
11/07/2014 20:45
Visualizações: 402 (0) (0) (0) (0)

 

Os empresários do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul trabalham pelo fortalecimento da integração econômica entre os países que formam os BRICS. Na segunda-feira (14), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) organiza o Encontro Empresarial dos BRICS, o Business Network e o Conselho Empresarial dos BRICS, com o objetivo de melhorar a pauta do comércio e o investimento entre os cinco países.
Os três eventos ocorrem no Centro de Convenções do Ceará, em Fortaleza, às vésperas da reunião dos chefes de estado dos cinco países. A expectativa é que o Business Network, a rodada de negócios que reunirá 602 empresas, movimente US$ 3,9 bilhões. Há interesses nas áreas de agronegócios, infraestrutura, logística e equipamentos de transporte, mineração, máquinas e equipamentos, tecnologia da informação, farmacêutico e equipamentos médicos, energia e economia verde. “Nossa prioridade é buscar uma agenda pragmática. Queremos que os BRICS avancem e aproveitem a aliança política para reforçar a agenda econômica. Conhecemos todos os desafios e as diferenças entre nós. Mas poderemos ser úteis uns aos outros se trabalharmos juntos”, diz o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.
Dentro das recomendações aos governos, os empresários dos cinco países defendem a aceleração da criação do Banco de Desenvolvimento dos BRICS para promover e facilitar o comércio, negócios e investimentos. Também entendem que é necessário facilitar a emissão de vistos para viajantes a negócios, reduzir barreiras não tarifárias, como restrições técnicas e fitossanitárias, eliminar obstáculos ao comércio, além do engajamento dos chefes de estado para solucionar problemas relacionados com políticas de comércio entre os BRICS, como dumping e subsídios.
Entre as propostas empresariais aparece ainda o aumento das transações em moeda local, com a infraestrutura financeira, sistema de liquidação e o envolvimento dos bancos centrais para reduzir o uso de moeda fora do grupo nas transações comerciais e de investimentos dos BRICS. Por fim, os empresários defendem a eliminação de subsídios à exportação na agricultura.
A fatia do Brasil
O comércio entre o Brasil e os demais países dos BRICS cresce sem parar, principalmente pela participação da China. Em 2013, a corrente de comércio brasileira com as demais economias do grupo foi de US$ 101 bilhões, representando 21% da corrente de comércio brasileira com o mundo. Em 2008, esse percentual era de 14%. No ano passado, os BRICS foram o segundo bloco mais importante para as exportações brasileiras atrás apenas dos países da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi).
No entanto, do total, US$ 84 bilhões foram negócios com a China, o que torna a pauta brasileira com os BRICS concentrada em poucos produtos primários. Mais de 70% das exportações nacionais para aqueles países são de soja, minério de ferro, óleo combustível bruto. O inverso ocorre com as importações. Cerca de 95% da pauta de importações do Brasil é de produtos manufaturados. A CNI entende que uma maior aproximação do Brasil com os BRICS deve agregar valor às vendas externas do país.

Os empresários do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul trabalham pelo fortalecimento da integração econômica entre os países que formam os BRICS. Na segunda-feira (14), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) organiza o Encontro Empresarial dos BRICS, o Business Network e o Conselho Empresarial dos BRICS, com o objetivo de melhorar a pauta do comércio e o investimento entre os cinco países.

Os três eventos ocorrem no Centro de Convenções do Ceará, em Fortaleza, às vésperas da reunião dos chefes de estado dos cinco países. A expectativa é que o Business Network, a rodada de negócios que reunirá 602 empresas, movimente US$ 3,9 bilhões. Há interesses nas áreas de agronegócios, infraestrutura, logística e equipamentos de transporte, mineração, máquinas e equipamentos, tecnologia da informação, farmacêutico e equipamentos médicos, energia e economia verde. “Nossa prioridade é buscar uma agenda pragmática. Queremos que os BRICS avancem e aproveitem a aliança política para reforçar a agenda econômica. Conhecemos todos os desafios e as diferenças entre nós. Mas poderemos ser úteis uns aos outros se trabalharmos juntos”, diz o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.

Dentro das recomendações aos governos, os empresários dos cinco países defendem a aceleração da criação do Banco de Desenvolvimento dos BRICS para promover e facilitar o comércio, negócios e investimentos. Também entendem que é necessário facilitar a emissão de vistos para viajantes a negócios, reduzir barreiras não tarifárias, como restrições técnicas e fitossanitárias, eliminar obstáculos ao comércio, além do engajamento dos chefes de estado para solucionar problemas relacionados com políticas de comércio entre os BRICS, como dumping e subsídios.

Entre as propostas empresariais aparece ainda o aumento das transações em moeda local, com a infraestrutura financeira, sistema de liquidação e o envolvimento dos bancos centrais para reduzir o uso de moeda fora do grupo nas transações comerciais e de investimentos dos BRICS. Por fim, os empresários defendem a eliminação de subsídios à exportação na agricultura.


A fatia do Brasil

O comércio entre o Brasil e os demais países dos BRICS cresce sem parar, principalmente pela participação da China. Em 2013, a corrente de comércio brasileira com as demais economias do grupo foi de US$ 101 bilhões, representando 21% da corrente de comércio brasileira com o mundo. Em 2008, esse percentual era de 14%. No ano passado, os BRICS foram o segundo bloco mais importante para as exportações brasileiras atrás apenas dos países da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi).

No entanto, do total, US$ 84 bilhões foram negócios com a China, o que torna a pauta brasileira com os BRICS concentrada em poucos produtos primários. Mais de 70% das exportações nacionais para aqueles países são de soja, minério de ferro, óleo combustível bruto. O inverso ocorre com as importações. Cerca de 95% da pauta de importações do Brasil é de produtos manufaturados. A CNI entende que uma maior aproximação do Brasil com os BRICS deve agregar valor às vendas externas do país.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Energia Elétrica
Com bandeira vermelha em vigor desde junho, energia reno...
02/07/25
Amazonas
Super Terminais e Governo do Amazonas anunciam primeira ...
02/07/25
Transição Energética
CCEE reforça protagonismo na transição energética durant...
02/07/25
Biodiesel
Indústria doa equipamentos para fortalecer fiscalização ...
02/07/25
Macaé Energy
Licença Prévia do projeto Raia é celebrada na abertura d...
02/07/25
Hidrelétricas
GE Vernova garante pedido de Operação & Manutenção nas u...
01/07/25
Energia Solar
GoodWe e Fotus miram liderança em mercado bilionário no ...
01/07/25
Oportunidade
Auren Energia abre inscrições para Programa de Estágio 2025
01/07/25
Etanol de milho
Reconhecimento internacional do etanol de milho para pro...
01/07/25
Resultado
Maio registra recorde nas produções de petróleo e de gás...
01/07/25
Sustentabilidade
Binatural conquista certificação internacional em susten...
01/07/25
Firjan
Produção de petróleo na porção fluminense da Bacia de Ca...
01/07/25
ANP
Divulgado o resultado final do PRH-ANP 2025
01/07/25
Evento
Maior congresso técnico de bioenergia do mundo reúne 1,6...
01/07/25
Energia Eólica
Nova MP não será suficiente para conter impactos pervers...
30/06/25
Combustíveis
Gasolina cai só 0,78% em junho, mesmo após reajuste de 5...
30/06/25
Evento
Brasil avança na transição energética com E30 e B15 e re...
30/06/25
Fiscalização
ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 12 un...
30/06/25
Pessoas
Patricia Pradal é a nova presidente da Chevron América d...
30/06/25
IBP
Manifesto em Defesa do Fortalecimento da ANP
30/06/25
Resultado
ANP divulga dados consolidados do setor regulado em 2024
30/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.