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Maersk prevê resultado melhor em 2013

Após um crescimento moderado em 2012, com alta de 2%, o setor de transporte marítimo de contêineres de longo curso no Brasil espera um resultado um pouco melhor neste ano. O maior armador do mundo, a Maersk Line, terceira no ranking brasileiro, projeta crescer em linha com o merc

Valor Econômico
01/03/2013 17:34
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Após um crescimento moderado em 2012, com alta de 2%, o setor de transporte marítimo de contêineres de longo curso no Brasil espera um resultado um pouco melhor neste ano. O maior armador do mundo, a Maersk Line, terceira no ranking brasileiro, projeta crescer em linha com o mercado, entre 3% e 5%, chegando a possíveis 525 mil TEUs (contêiner de 20 pés) até dezembro.
 

O grande foco será no avanço da tendência de conteinerização de cargas tradicionalmente embarcadas em navios graneleiros e no crescimento dos tráfegos do Brasil com a Ásia e Europa, diz Peter Gyde, principal executivo da Maersk Line no Brasil. Os dois continentes respondem, juntos, por 80% das trocas brasileiras da empresa.
 
 
O Brasil avançou mais do que o esperado dentro dos negócios globais da Maersk Line em 2012, apesar de um crescimento mundial de volume frustrado pelo baixo consumo, questão que deve se manter no curto prazo, segundo Gyde. Hoje a fatia do Brasil na Maersk Line é de 5%, basicamente tanto em receita como em volumes.
 
 
No ano passado, a empresa se destacou a partir de uma guerra de preços e reverteu as perdas de 2011, registrando lucro de US$ 461 milhões. O desempenho foi resultado de uma combinação de redução de custos e aumento dos valores de frete. A empresa integra o grupo A.P. Moller-Maersk, que teve lucro de US$ 4 bilhões em 2012 e está investindo mais de US$ 9 bilhões na América Latina.
 
 
Até julho, a Maersk Line no Brasil estará operando com a frota completa da geração Sammax - acrônimo para "South America Maximum", assim denominada a nova classe de porta-contêineres encomendada para fazer o tráfego com a Costa Leste da América do Sul. São 16 embarcações com capacidade nominal para 7,5 mil TEUs e 1,7 mil tomadas para contêineres refrigerados, um investimento de US$ 2,2 bilhões. Atualmente, 13 estão em operação.

 
"Os navios foram colocados nos tráfegos onde temos potencial de crescer com o mercado e atingir melhores níveis de retorno de investimento", afirma o diretor comercial da Maersk Line no Brasil, Mario Veraldo. Segundo ele, a empresa mudou o mix de produtos de olho em atender Ásia e Europa.
 
 
A aceleração do processo de conteinerização de commodities também terá papel fundamental para atingir um crescimento maior neste ano. Segundo a empresa, o agronegócio está encontrando novas oportunidades de expansão por meio do transporte de contêineres. As exportações de soja em contêiner, por exemplo, cresceram 56,4% em 2012 na comparação com 2011.

 
Segundo Veraldo, o grande incentivo para a migração da carga do navio graneleiro para o contêiner é a possibilidade de o segundo conseguir ir até o destino final. "Isso diminui a perda que existe no breakbulk (quando a carga é embarcada solta). Para encher um navio de 100 mil toneladas, por exemplo, pode levar uma certa quantidade de dias", ressalta. 
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