Brasil Offshore 2013

Macaé terá parque científico e tecnológico

O município de Macaé anunciou nesta quarta-feira (12), durante a Brasil Offshore 2013, o projeto de um Parque Científico e Tecnológico, cujo principal objetivo é o incentivo a inovação e o desenvolvimento econômico e sustentável da regi&a

Revista TN Petróleo, Redação/ Maria Fernanda Romero
12/06/2013 21:07
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O município de Macaé anunciou nesta quarta-feira (12), durante a Brasil Offshore 2013, o projeto de um Parque Científico e Tecnológico, cujo principal objetivo é o incentivo a inovação e o desenvolvimento econômico e sustentável da região. O projeto está em fase de planejamento e implantação e ainda não tem previsão para início das operações.
 

Aluízio dos Santos Júnior, prefeito de Macaé, disse que o Parque Tecnológico de Macaé poderá atender grande parte das lacunas tecnológicas da Bacia de Campos e terá como um dos seus principais objetivos, estimular a geração, a difusão e a transferência de conhecimento das instituições de ensino, de pesquisa e de desenvolvimento e inovação para o setor produtivo, assim como capacitar pessoas e empresas da região por meio de centros de competência e também com o apoio das instituições produtoras e difusoras de conhecimento já existentes.
 

"Queremos atrair com o parque, os centros de pesquisas das empresas de petróleo e gás - as já existentes aqui e trazer outras. Queremos desenvolver novas empresas de base tecnológica. O centro como um todo irá sistematizar o processo de transferência tecnológica e pesquisas voltadas a demandas do setor de petróleo, gás e energia", afirmou.
 

Segundo Carlos Eduardo Lopes da Silva, professor e analista de projetos do Laboratório de Empreendimentos Inovadores (LEI) da Universidade Federal Fluminense (UFF), o projeto trabalha também com o propósito de melhorar o desenvolvimento da política de ciência e tecnologia de Macaé. "A base principal para esses desenvolvimentos está pautada na hélice tríplice (caucada na articulação entre universidade, governo e empresariado), universidade empreendedora (que estimula seus alunos a desenvolver negócios e tecnologias), e o parque tecnológico", apresentou. 
 

Carlos Eduardo explica que o projeto é coordenado pela prefeitura de Macaé, mas é do município, que já está sendo conversando com reitores das universidades e em breve irá contactar as empresas da região para levantarem as necessidades das mesmas. A localização do parque está sendo estudada pela prefeitura em uma área próximo à cidade universitária de Macaé, o Pólo Industrial de Cabiúnas e o Parque de Tubos.
 

O projeto do parque contempla: área administrativa, espaço da ciência, centro de desenvolvimento tecnológico da prefeitura (CDT), o museu do petróleo e o núcleo de incubação. A ideia é que tanto o espaço da ciência quanto o museu do petróleo seja financiado por empresas do setor, cujo propósito é a integração social e o estímulo ao empreendorismo social. O núcleo de incubação irá desenvolver novas empresas de base tecnológica para a região e contará com núcleos específicos de inovação tecnológica (NIT): petróleo, sustentabilidade, biotecnologia e tecnologia da informação (TI).
 

"A instalação do parque irá favorecer a atração de profissionais e empresas do ramo da indústria do conhecimento e de alta tecnologia e irá contribuir para a pesquisa, o desenvolvimento e inovação no segmento de petróleo, gás e energia, assim como gerar uma diversificação da economia e consequentemente, contribuir com a sustentabilidade da região para a era pós-petróleo", apontou o professor.
 
 
Mobilidade urbana e logística
 

Na ocasião, Paula Guedes, gerente de urbanismo e saneamento da Câmara Permanente de Gestão (CPG) da prefeitura de Macaé, apresentou o plano integrado de mobilidade urbana e logística de Macaé em parceria com os municípios vizinhos e com o poder estadual, para melhorar o acesso aos diferentes bairros da cidade. O projeto faz parte do planejamento Masterplan (Pólo Industrial Cabiúnas Macaé), que tem definido como horizonte o ano de 2020.
 

"O plano é uma requalificação do espaço urbano e ambiental. Além de um desenvolvimento regional integrado, com incremento à logística e a busca de soluções de mobilidade urbana para a região norte-fluminense", indicou Guedes. Macaé é o eixo principal desse plano porque o município está com o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) urbano em estágio avançado de implantação.
 

Segundo o prefeito de Macaé a primeira etapa do plano será realizada no próximo ano com a criação do Arco Viário de Santa Tereza, que poderá se tornar um acesso fundamental ao Parque de Tubos, com a realização de melhorias como o alargamento e a pavimentação de suas pistas, que hoje são de terra. "A indústria do petróleo será a mais beneficiada, pois as obras facilitarão a mobilidade e a logística do trânsito pesado que atualmente atravessa a região central da cidade, que são quase totalmente advindos da indústria do petróleo", enfatizou.











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