Petrobras

Lula inaugura três unidades da Reduc e participa da posse do novo presidente da empresa

A unidades inauguradas por Lula foram a de Hidrotratamento de Diesel (HDT), o Sistema Fechado de Resfriamento de Unidades e a de Fracionamento Líquido (UFL).

Redação
22/07/2005 03:00
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Além de participar da posse do novo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, o presidente Luís Inácio Lula da Silva, também inaugurou três novas unidades operacionais da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), em cerimônia realizada na Reduc, nesta sexta-feira (22/07). Gabrielli é economista com Phd pela Boston University e vários títulos acadêmicos e substitui o geológo José Eduardo Dutra, que presidiu a companhia desde janeiro de 2003.
A unidades inauguradas por Lula foram a de Hidrotratamento de Diesel (HDT), o Sistema Fechado de Resfriamento de Unidades e a de Fracionamento Líquido (UFL). O presidente também conheceu as obras da nova Unidade de Coqueamento, cujo índice de nacionalização é de 95%, conforme informa a Petrobras.

Unidade de Hidrotratamento de Diesel (HDT) - Foi projetada para produzir óleo diesel com teor de enxofre de 500 ppm (parte por milhão), que reduzirá em 75% as emissões atmosféricas para o meio ambiente. O Diesel S 500 produzido pela Reduc é um produto de Primeiro Mundo, só encontrado em alguns países mais desenvolvidos da Europa, Estados Unidos e Japão. Atualmente, a Unidade gera uma receita adicional de R$ 54 milhões ao ano, o que se traduz no recolhimento de R$ 14 milhões em impostos.
Nas instalações foram investidos US$ 210 milhões e gerados 1.200 empregos diretos e 3.000 indiretos durante os três anos de sua construção. Inicialmente este combustível está abastecendo as metrópoles do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, em breve estará também presente nas demais cidades brasileiras.

Sistema Fechado de Resfriamento de Unidades - O projeto é considerado o mais importante dos 42 projetos do Termo de Compromisso de Ajuste Ambiental, oriundo de um compromisso da Petrobras com a sociedade, em parceria com a Fundação Estadual de Engenharia de Meio Ambiente (Feema), Ministério Público e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Urbano do Rio de Janeiro (Semadur). Este compromisso, após integralmente cumprido, possibilitou a obtenção do licenciamento da operação de todas as Unidades da Reduc. A função da unidade é eliminar totalmente a possibilidade de lançar poluentes na Baía de Guanabara. Dispensando a captação de água do mar para resfriamento dos processos de produção. A construção consumiu US$ 70 milhões e gerou  cerca de 1.000 empregos diretos e 2.500 indiretos.  Esse empreendimento, de cunho essencialmente ambiental, é mais uma iniciativa da Petrobras que contribui para o desenvolvimento sustentável da região.

A Unidade de Fracionamento de Líquido (UFL) - A unidade foi concebida especialmente para fornecer matéria-prima (etano e propano) para o Pólo Gás-Químico do Rio de Janeiro (Riopol). A unidade possibilita o aumento da produção e do escoamento de gás natural da Bacia de Campos, eliminando a queima de gás nas plataformas (Queima  Zero), e também o incremento da produção de GLP e nafta  na Reduc, reduzindo a importação destes derivados. Na  construção  desta  Unidade,  que teve um custo de US$ 95 milhões, foram gerados 500 empregos diretos e 1.200 indiretos. Esta unidade será responsável pelo aumento da receita bruta da Reduc de R$ 1 bilhão por ano, com  o  conseqüente  recolhimento  adicional  de impostos de R$ 300 milhões anuais.

Ainda em construção, a Unidade de Coqueamento Retardado (Coque) tem custo  estimado de US$  480 milhões e estima-se que seja responsável pela geração de cerca de quatro mil empregos diretos e  10 mil  indiretos. Quando  entrar  em  operação,  o que  deverá ocorrer em dezembro de 2006, a Unidade contribuirá para o aumento da receita bruta da Reduc em cerca de
20%, o que significará o recolhimento de R$ 600 milhões a mais em impostos. Metade  da  produção  de  coque será consumida no mercado interno e a outra metade será exportada.

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