O presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula convidou ontem (29) o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, a participar de uma conferência sobre biocombustíveis a ser realizada em São Paulo em novembro próximo. Durante conversa por telefone o presidente brasileiro propôs ainda a Bush uma
Agência BrasilO presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula convidou ontem (29) o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, a participar de uma conferência sobre biocombustíveis a ser realizada em São Paulo em novembro próximo. Durante conversa por telefone o presidente brasileiro propôs ainda a Bush uma reunião em abril, na Europa, data em que os dois estarão no continente.
Segundo o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, Lula falou também sobre a possibilidade de Bush receber empresários do Fórum de Líderes Empresariais, que irão aos Estados Unidos em março. Sobre o primeiro evento, o presidente americano disse que examinará a proposta e não exclui sua participação. Sobre o segundo, pediu mais informações e disse que analisará a possibilidade de receber os empresários na Casa Branca.
Durante a conversa, Lula intercedeu com Bush em favor da Bolívia, e pediu ao líder norte-americano que prorrogue a ATPDEA, uma lei americana de promoção comercial e de erradicação de drogas por meio da qual os Estados Unidos concedem benefícios tarifários para a Bolívia.
Na conversa, Lula mencionou que a lei é responsável por cerca de 80 mil empregos na Bolívia. De acordo com o porta-voz, Bush respondeu a Lula que está de mente aberta para a possível renovação dessa lei, mas que a aprovação não depende dele, pois passa também pelo congresso americano.
Os presidentes trataram também da Rodada Doha. "Lula lembrou da importância dos Estados Unidos no contexto dessas negociações e pediu que fizessem um esforço adicional no sentido de levar as negociações a um bom termo", afirmou Baumbach.
Lula também falou a Bush sobre a importância de uma reunião de líderes políticos para dar maior impulso a Rodada Doha e disse ter percebido novo ímpeto em favor da conclusão rápida das negociações. O Brasil defende a redução dos subsídios agrícolas por parte dos EUA e da UE.
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