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Lucro líquido da Usiminas cresce 24% e encerra 2010 em R$ 1,6 bilhão

A Usiminas, líder no mercado nacional de aços planos, encerrou 2010 com lucro líquido de R$ 1,6 bilhão, crescimento de 24% em relação a 2009. A geração de caixa medida pelo EBITDA cresceu 54%, na mesma base de comparação, alcançando R$ 2,7 bilhões em 2010.

Redação
23/02/2011 18:11
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A Usiminas, líder no mercado nacional de aços planos, encerrou 2010 com lucro líquido de R$ 1,6 bilhão, crescimento de 24% em relação a 2009. A geração de caixa medida pelo EBITDA cresceu 54%, na mesma base de comparação, alcançando R$ 2,7 bilhões em 2010.


No ano passado, a produção de aço bruto alcançou 7,3 milhões de toneladas, 29% acima de 2009. Em relação aos produtos laminados, o volume foi 24% superior, totalizando 7 milhões de toneladas. A produção de minério de ferro foi de 6,8 milhões de toneladas em 2010, o que corresponde a um crescimento de 25%.


As vendas físicas somaram 6,6 milhões de toneladas, um aumento de 17% ante o ano anterior. Foram direcionadas 75% das vendas para o mercado interno e 25% ao externo. A receita líquida acumulou R$ 13 bilhões em 2010, volume 19% superior à obtida em 2009.


2011: R$ 2,8 bilhões em investimentos


Os investimentos consolidados da Usiminas serão de R$ 2,8 bilhões em 2011.


Entre os principais projetos, entrará em operação na Usina de Ipatinga, já no 1º semestre, a nova linha de galvanização. O projeto vai ampliar em 550 mil toneladas a capacidade instalada de produção de aços galvanizados para a indústria automotiva.


O novo laminador de tiras a quente, em construção na Usina de Cubatão, ampliará o mix de produtos para os mercados interno e externo.


Já a Mineração Usiminas vai investir, a partir deste ano, R$ 550 milhões para a construção de novas plantas de concentração de Sinter Feed e Pellet Feed, responsáveis por elevar a capacidade produtiva de 7 para 12 milhões de toneladas, no final de 2012. Os investimentos para os próximos quatro anos são estimados em R$ 4,1 bilhões, o que elevará a capacidade de produção a 29 milhões de toneladas em 2015.


Os estudos de engenharia para uma usina de pelotização serão concluídos neste 1º semestre de 2011.


Autossuficiência em energia


Em prosseguimento à estratégia de verticalização de sua cadeia de valor, a Usiminas vai otimizar o consumo atual de energia elétrica e buscar a autossuficiência deste insumo até 2015.


Desafios e oportunidades


Em 2010, a produção brasileira de aço bruto cresceu 24%. O consumo aparente de produtos siderúrgicos aumentou 44% no Brasil, no ano. Os dados são do Instituto Aço Brasil (IABr). Apesar desta evolução, o cenário ainda é de desafios para o setor, em função do excesso de oferta de aço no mercado, do aumento das importações diretas e indiretas de aço no País e do elevado custo das matérias-primas.


Para fazer frente a esta realidade, a Usiminas vem promovendo a redução de custos, a integração e a verticalização produtivas. Além disso, busca ampliar sua competitividade, aumentar a eficiência operacional e agregar valor aos seus produtos e serviços.


Em 2010, uma agenda de investimentos deu suporte à estratégia da Companhia. Na atividade de siderurgia, os investimentos para agregar valor às linhas de produtos foram intensificados ao longo de 2010 e a companhia vem se preparando para a otimização das atuais plantas. A coqueria 3 entrou em operação no 3T10 na usina de Ipatinga, com capacidade de produção de 750 mil toneladas anuais de coque. Este investimento representa o primeiro passo para a autossuficiência nesta matéria-prima.


Também na Usina de Ipatinga, foi concluída a instalação da tecnologia de resfriamento acelerado de chapas grossas, que vai possibilitar, ainda em 2011, a produção dos aços da linha Sincron, específicos para uso em gasodutos, oleodutos e no setor naval.


Na atividade de mineração, a Usiminas constituiu uma parceria com a Sumitomo Corporation, que adquiriu 30% do capital da Mineração Usiminas S.A, com aporte de US$ 1,9 bilhão, o que possibilitará novos investimentos no setor.
 
 
 
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