Valor Econômico/Ag.
A trajetória de alta prevaleceu no fechamento das bolsas de valores dos Estados Unidos, depois que o Federal Reserve (banco central americano) decidiu manter os juros inalterados em 5,25% ao ano. A expectativa de bons lucros por parte das empresas ajudou a estimular os pregões.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,63%, para 11.613 pontos. O Standard & Poor`s 500 subiu 0,52% (1.325,04 pontos, ligeiramente abaixo da máxima no dia, de 1.328,53, seu nível mais alto desde o início de 2001). O Nasdaq, com elevação de 1,37%, chegou aos 2.252 pontos.
Resultados robustos da fabricante de softwares Oracle impulsionaram o desempenho do Nasdaq. As ações da Oracle dispararam, com alta de 11,16%. O lucro trimestral maior que o previsto do banco de investimentos Morgan Stanley também deu aos aplicadores motivos para comprar ações do setor financeiro. Os papéis do Morgan terminaram o dia com avanço de 0,7%.
Logo depois do anúncio do Fed, os mercados reduziram um pouco o ritmo de ganhos, depois da informação de que a decisão de manter os juros não havia sido unânime. Foram dez votos favoráveis à decisão e um contra.
"Os mercados antecipavam a manutenção e, por isso, estavam muito fortes", disse Warren West, chefe de negociações da Greentree Brokerage. "O voto dissidente é razão para preocupação... Há alguma coisa que uma pessoa está vendo que o resto do mercado não está vendo."
A queda do petróleo em Nova York abaixo dos US$ 60 por barril também impulsionou as bolsas.
As principais bolsas da Europa encerraram o dia em elevação. O indicador Financial Times, de Londres, ganhou 0,54%, fechado aos 9.791,1 pontos. O DAX, da bolsa de Frankfurt, aumentou 1,38% (5.954,38 pontos). A alta chegou a 1,5% na bolsa de Paris, com o principal indicador, o CAC-40 em 5.192,74 pontos. Em MIlão, o Mibtel subiu 0,90%, para 29.110 pontos. Já em Madri, o Ibex-35 subiu 1,51% (12.426,10 pontos).
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