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Lucro da Wilson Sons cresce 92% no terceiro trimestre e soma R$ 226 milhões no ano. Receita sobe 8% para R$ 1,7 bi no acumulado até setembro

Redação TN Petróleo/Assessoria
10/11/2022 11:48
Lucro da Wilson Sons cresce 92% no terceiro trimestre e soma R$ 226 milhões no ano. Receita sobe 8% para R$ 1,7 bi no acumulado até setembro Imagem: Divulgação Visualizações: 722 (0) (0) (0) (0)

A Wilson Sons registrou lucro líquido de R$ 67 milhões (US$ 13 milhões) no terceiro trimestre deste ano (3T22), 92% acima do comparativo de 2021 (3T21). No acumulado dos primeiros nove meses de 2022 (9M22), o lucro líquido da companhia foi de R$ 226 milhões (US$ 44 milhões), apresentando um crescimento de 24% em relação a igual período do ano passado e superando o resultado líquido registrado nos doze meses de 2021. A receita líquida da empresa, por sua vez, cresceu 8% sobre os primeiros nove meses de 2021 (9M21), somando R$ 1,7 bilhão (US$ 329 milhões) em 2022.

Listada no segmento do Novo Mercado sob o código PORT3, a Wilson Sons divulgou seus resultados financeiros nesta quarta-feira (9/11), após o encerramento do pregão da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (B3), a bolsa de valores brasileira.

Os sólidos resultados da companhia no terceiro trimestre refletem o bom desempenho dos negócios de rebocadores e logística internacional (Allink). As receitas de rebocadores cresceram 15% com um aumento na atividade operacional e na receita média por manobra. Na Allink, o resultado foi beneficiado pelo crescimento da demanda e o aumento do faturamento tanto de armadores como de terminais.

No 9M22, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 688 milhões (US$ 134 milhões), ficando 3% acima do 9M21 com os resultados resilientes das divisões de rebocadores e logística. Em dólar, o EBITDA acumulado cresceu 7% em relação ao ano anterior. No caso dos terminais de contêiner, o cenário, embora tenha melhorado ligeiramente, continua desafiador diante dos gargalos logísticos globais, que provocam cancelamentos de escalas de navios.

"Olhando para a retrospectiva da pandemia e os distúrbios causados nas cadeias de abastecimento globais, temos orgulho de como a companhia desempenhou e gerenciou esses desafios. Continuamos nos empenhando para melhorar o desempenho de classe mundial da nossa infraestrutura, a segurança das nossas operações, o nosso portfólio de atividades e a resiliência e versatilidade dos nossos serviços. Acreditamos que essa seja a melhor forma de enfrentar os desafios do nosso setor, transformando o transporte marítimo ao longo do tempo e criando um futuro próspero", disse Fernando Salek, CEO da Wilson Sons.

Destaques

No terceiro trimestre, um dos destaques foi a entrega do WS Orion pelo estaleiro da Wilson Sons, o segundo de uma série de seis rebocadores com mais de 90 toneladas de tração estática que se juntarão à frota da companhia nos próximos dois anos. As embarcações seguem o padrão Tier III da Organização Marítima Internacional (IMO), e o novo design hidrodinâmico melhora a eficiência do casco permitindo redução de até 14% nas emissões de gases de efeito estufa, em comparação com a tecnologia anterior.

O WS Orion também traz um importante marco para a Wilson Sons. Trata-se da 150ª embarcação construída nos estaleiros da companhia.

Em outubro, pelo segundo ano consecutivo, a Wilson Sons recebeu o Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol, a ferramenta mais usada por empresas e governos para avaliar, quantificar e gerenciar emissões de gases de efeito estufa. A certificação reforça a agenda climática da companhia e atesta seu compromisso contínuo com o meio ambiente.

Na terça-feira (8/11), a Wilson Sons divulgou seus dados operacionais de outubro de 2022. Na divisão de bases de apoio offshore, as atracações cresceram 30% devido ao início de um novo contrato e aumento das atividades spot. Em rebocadores, as manobras portuárias aumentaram 1%, com um maior número de navios transportando carga geral solta (principalmente celulose) e contêineres.

Já os volumes nos terminais de contêineres continuam impactados pela escassez de contêineres vazios e gargalos logísticos globais. Em contrapartida, no Tecon Rio Grande a navegação interior cresceu 14%, a cabotagem subiu 7%, e o terminal recebeu 33 navios (contra 28 embarcações em outubro de 2021). E no Tecon Salvador, o transbordo e a remoção aumentaram 24%, principalmente devido a cargas provenientes de Arábia Saudita, Pecém e Turquia, bem como de volumes destinados a Manaus, Colômbia e Pecém. No período, o terminal recebeu 44 navios, contra 40 embarcações em outubro de 2021.

 

Teleconferência para apresentação dos resultados do 3T22

11 de novembro, sexta-feira

Horário: 11h (Brasília), 14h (Londres) e 9h (Nova York).

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