A Indústrias Romi, que atua no segmento de máquinas-ferramenta, fundidos e usinados, registrou lucro líquido de R$ 3,06 milhões de julho a setembro deste ano. Na comparação com os R$ 505 mil apurados no trimestre imediatamente anterior, o lucro líquido da empresa ficou 604,9% maior, mas em relação ao igual período de 2008, quando a companhia registrou R$ 50,1 milhões, o resultado foi 93,9% menor. Como todo o setor de bens de capital, a Romi foi muito afetada pela crise mundial.
A receita operacional líquida consolidada registrada pela companhia no terceiro trimestre deste ano atingiu R$ 122 milhões, crescimento de 17,2% em relação ao período anterior (R$ 104 milhões), e inferior em 38,9% quando comparada com o terceiro trimestre de 2008 (R$ 199,8 milhões).
O presidente da companhia, Livaldo Aguiar dos Santos, avaliou o resultado do terceiro trimestre como positivo. “Existem sinalizações de que a economia está reagindo positivamente. A companhia sofreu forte retração no último trimestre do ano passado e nos primeiros três meses deste ano como reflexos da crise mundial. Os resultados positivos registrados no segundo e terceiro mostram crescimento consistente, que deverá ser contínuo a partir de agora”, destacou Aguiar dos Santos.
De julho a agosto, a geração operacional de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi R$ 8,9 milhões, representando uma margem Ebitda de 7,3%. No segundo trimestre deste ano, o Ebitda foi de R$ 7,1 milhões e a margem Ebitda, de 6,9%. Já no terceiro trimestre de 2008, o Ebitda foi de R$ 42,1 milhões e a margem Ebitda, de 21,1%.
A carteira de pedidos da companhia expandiu 46,4% de julho a agosto deste ano em relação ao trimestre imediatamente anterior e atingiu R$ 141,4 milhões. Segundo a empresa, este resultado evidencia a recuperação do nível de atividade das unidades de negócio. A entrada de pedidos de Fundidos e Usinados aumentou 85,3% no no terceiro trimestre deste ano em relação ao período anterior. Na mesma comparação, a carteira pedidos de máquinas-ferramentas se expandiu 56%.
plásticos. A carteira de pedidos da unidade de Máquinas para Plásticos evoluiu 46% no terceiro trimestre deste ano em relação aos três meses anteriores e 44,3% em relação ao terceiro trimestre de 2008. Segundo o executivo, as máquinas compradas para este segmento pelos clientes da Romi serão usadas para reposição de equipamentos antigos e também terão a finalidade de aumento da capacidade instalada atual.
No terceiro trimestre deste ano, os investimentos da companhia totalizaram R$ 5,39 milhões, o que representa redução de 86,1% sobre os valores investidos no em igual período de 2008 (R$ 38,9 milhões). Segundo a companhia, os recursos foram aplicados na conclusão de projetos.