Balanço

Logistica: Grupo Panalpina registra alta nos volumes em 2016

Redação/Assessoria
12/04/2017 15:47
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Enquanto o Grupo Panalpina registrou a maior alta nos volumes de carga área desde 2007, as margens brutas de lucratividade tanto no frete aéreo como no marítimo diminuíram em 2016. Este cenário gerou resultados anuais menos expressivos para a operadora logística. Ajustado em função de gastos com reestruturação equivalentes a CHF 28 milhões, o EBIT atingiu CHF 109,9 milhões (-6,3%) e o lucro consolidado CHF 80,2 milhões (-9,1%) em 2016.

“2016 foi um ano de muitos desafios. A redução nos volumes de carga do setor de petróleo e gás nos forçaram a reestruturar parte do negócio durante o primeiro semestre do ano. Nos seis últimos meses de 2016, o colapso da companhia marítima Hanjin e a intensa temporada no frete aéreo diminuíram a oferta de capacidade e elevaram as tarifas, o que aumentou a pressão sobre nossas margens”, explicou o CEO do Grupo Panalpina, Stefan Karlen. “Mesmo continuando a ter uma boa performance em termos de volumes, a pressão nos rendimentos impactou nossa lucratividade”.

EBIT reduzido

Em 2016, o lucro bruto do Grupo Panalpina diminuiu 3,3%, chegando a CHF 1.424,6 milhão (2015: CHF 1.473,8 milhão). Ajustes com gastos relacionados à reestruturação nas operações com petróleo e gás chegaram CHF 28,0 milhões; EBIT foi de CHF 109,9 milhões (resultado 2016: CHF 82,0 milhões; 2015: CHF 117,2 milhões). O EBIT ajustado para a margem de lucro bruto foi de 7,7% (resultado em 2016: 5,8%; 2015: 8,0%) e o lucro consolidado ajustado chegou a CHF 80,2 milhões (resultado em 2016: CHF 52,3 milhões; 2015: CHF 88,2 milhões).

Frete Aéreo

Os volumes de Frete Aéreo aumentaram 10% (crescimento orgânico de 4%) em 2016, em um mercado que expandiu entre 1% e 2%. O Frete Aéreo experimentou a mais intensa temporada desde 2008 e o grupo registrou os maiores volumes operados desde 2007. A companhia transportou 921.400 toneladas de carga aérea no ano passado (2015: 836.200 toneladas). O lucro bruto por tonelada diminuiu 7,5%, chegando a CHF 646 (2015: CHF 699), resultando em um lucro bruto total de CHF 595,2 milhões (2015: CHF 584,1 milhões). Com relação ao nível de lucro operacional, o Frete Aéreo chegou a um EBIT ajustado de CHF 93,5 milhões (resultado 2016: CHF 80,8 milhões), comparado a CHF 88,5 milhões do ano anterior. A margem EBIT por lucro brutoem 2016 fechou com 15,7% (resultado em 2016: 13.6%; 2015: 15.2%).

Frete Marítimo

Os volumes de Frete Marítimo diminuíram 7% na comparação ano a ano, mas aumentaram quando a comparação é feita entre trimestres. O mercado cresceu cerca de 1% em 2016. O Grupo Panalpina transportou 1.488.500 TEUs (twenty-foot equivalent units) no ano passado (2015: 1.593.900 TEUs). Ao diminuir a capacidade ofertada, situação agravada pelo colapso do armador Hanjin em agosto, os fretes aumentaram sensivelmente e as margens ficaram sob pressão. O lucro bruto por TEU no Frete Marítimo apresentou leve queda, chegando a 1,1%, CHF 298 (2015: CHF 301), resultado em lucro bruto geral de CHF 443,8 milhões (2015: CHF 480.4 milhões). O Frete Marítimo resultou em um EBIT ajustado de CHF 10,9 milhões para todo o ano (resultado 2016: CHF – 0,6 milhão), após EBIT de CHF 26,6 milhões em 2015. O EBIT ajustado para a margem de lucro bruto caiu para 2,5% (resultado 2016: -0,1%; 2015: 5,5%).

Logística

Com relação às operações logísticas, o lucro bruto diminuiu 5,8%, chegando a CHF 385,7 milhões (2015: CHF 409,3 milhões) e o EBIT ajustado aumentou para CHF 5,6 milhões em 2016, comparado a CHF 2,1 milhões no ano passado. O resultado indica o segundo ano de desempenho positivo para operações logísticas em nível de EBIT.

Dividendos

Considerando a saudável posição do caixa líquido e a estável lucratividade, a diretoria deve propor durante o Encontro Geral Anual, a ser realizado no dia 02 de maio de 2017, um aumento (+7%) no pagamento de dividendos de CHF 3,75 por ação, equivalente a um rendimento de dividendos de 3% (tendo como base o valor da ação no fechamento do ano de 2016).

Cenário

“A surpreendente alta no frete aéreo e a restrição temporária da capacidade marítima em 2016 indicam que devemos concentrar ainda mais nossos esforços em melhorar nossa gestão dos nossos rendimentos, especialmente no que se refere a nosso modelo de operação no Frete Marítimo”, afirmou Karlen. “Os rendimentos permaneceram sob pressão em janeiro e fevereiro e esperamos que o resultado no primeiro trimestre deve ficar abaixo na comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar de 2017 ser um ano de intensa instabilidade política e macroeconômica, estamos comprometidos com os nossos objetivos de longo prazo e estamos certos de poder manter estáveis os nossos custos para viabilizar o nosso crescimento em termos de volumes operados”. O Grupo Panalpina projeta um crescimento de 2% para os segmentos de frete aéreo e marítimo em 2017.

Sobre a Panalpina

O Grupo Panalpina é um dos principais fornecedores mundiais de soluções para a cadeia de suprimentos. Operador logístico multimodal, a empresa combina seus principais produtos de Frete Aéreo, Marítimo e Logística para entregar soluções globalmente integradas, sob medida e de ponta a ponta. Expert nas dinâmicas das cadeias de produção e atenta ao desenvolvimento das ferramentas tecnológicas, o Grupo Panalpina opera uma rede global com cerca de 500 escritórios em mais de 70 países, e trabalha com empresas parceiras em outros 90 países. A Panalpina emprega mais de 15.000 pessoas no mundo que oferecem um serviço completo nos mais altos padrões de qualidade – a qualquer hora e em qualquer lugar. Entre os diversos segmentos de atuação, o grupo vem ganhando destaque também nos setores de Energia e Projetos - www.panalpina.com

 

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