Agência Folhapress
O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) afirmou ontem que, assim que for concluído o segundo turno das eleições municipais, deverá ser apresentado o estudo referente ao novo marco regulatório para a exploração do pré-sal. Mas Lobão não detalhou o estudo que já está pronto e será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O nosso trabalho da comissão está concluído, mas só podemos apresentá-lo quando terminar o segundo turno. No instante em que se concluir o segundo turno nós apresentaremos ao presidente da República as alternativas todas, e ele vai decidir por uma", disse o ministro, que participou de cerimônia no Palácio do Planalto.
Ao ser questionado se, com a queda do preço do petróleo, será viável a exploração do pré-sal, Lobão demonstrou otimismo.
"Sim. O pré-sal é uma área de concentração intensiva de petróleo, ele que é mais viável que em qualquer outro setor", disse o ministro. "No pré-sal não há o risco de uma exploradora colocar uma sonda na região do pré-sal e não retirar petróleo em grande quantidade." Petróleo Lobão afirmou a exploração do petróleo em terra gera cerca de 15 mil barris por dia, enquanto com o pré-sal será aproximadamente 100 mil barris por dia. "Portanto, haverá a segurança de que ele existe em quantidade generosa e portanto altamente rentável", disse o ministro.
Para o ministro, não haverá efeitos da crise econômica internacional nos investimentos relativos ao pré-sal. "É viável e altamente rentável. Haverá recursos internos e externos para investir ali", afirmou.
Lobão descartou ainda que nos próximos dias o consumidor perceba variações nas bombas de gasolina, mesmo com a queda do preço do petróleo.
"Quando houve elevação muito grande no preço do petróleo, o consumidor não perdeu, não se refletiu esse aumento no consumo interno. Com a queda do preço, como nós não importamos petróleo, nós produzimos petróleo, não creio que haja nenhuma alteração no momento, mas isso é uma questão que está sendo ainda examinada", afirmou o ministro.
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