Infraestrutura

Lobão diz que considera campanha de economia de energia para a Copa

Ministro disse que não haverá nenhum racionamento compulsório.

Valor Econômico
28/03/2014 12:41
Visualizações: 542 (0) (0) (0) (0)

 

O Brasil poderá lançar uma campanha para encorajar os brasileiros a economizar energia elétrica, contribuindo assim para que não haja interrupções no fornecimento durante a Copa do Mundo. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ser muito baixa a possibilidade de falta de energia elétrica antes do início da estação chuvosa que começa em novembro, mas se o volume de chuvas não aumentar em abril ou maio e não houver uma recuperação dos reservatórios que suprem as importantes usinas hidrelétricas do país, ele poderá pedir aos brasileiros que reduzam voluntariamente a demanda por energia.
O ministro disse que não haverá nenhum racionamento compulsório de energia, que poderia ser um problema para a presidente Dilma Rousseff, uma vez que ela se preparara para receber a Copa do Mundo em junho e julho, e também para disputar a reeleição nas eleições presidenciais de outubro. "Não estamos trabalhando com a hipótese de racionamento de energia", disse Lobão em uma entrevista publicada pelo "The Wall Street Journal". "Temos a convicção de que isso não será necessário."
Em 2001-2002, o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso implementou um programa de cortes programados no fornecimento de energia e multas para os cidadãos que não reduziram o consumo de energia em casa. "Não planejamos cobrar mais das pessoas que não estão economizando energia", disse Lobão. "Não vamos repetir 2011".
O Brasil enfrenta uma das secas mais severas em décadas e vários analistas acreditam que há altas chances de racionamento de energia neste ano, talvez mesmo durante junho e julho, quando o Brasil receberá a Copa do Mundo. Analistas do banco de investimento brasileiro Brasil Plural disseram em relatório de mercado neste mês acreditar que o racionamento não poderá ser evitado.
Cerca de 70% da geração de energia do país vem de usinas hidrelétricas, que embora sejam fontes baratas de energia, tornam-se vulneráveis quando há longos períodos sem chuva.
Mesmo com receios quanto à oferta, a demanda continua a subir. A empresa de planejamento energético do Brasil, Empresa de Pesquisa Energética (EPE), informou na quinta-feira que a demanda no país subiu 8,6% em fevereiro, na comparação anual, em função das altas temperaturas e do maior número de dias úteis.
Para evitar qualquer problema durante os jogos da Copa do Mundo, o governo instalou duas subestações de eletricidade em cada um dos 12 estádios que vão receber jogos, disse o ministro, acrescentando que não há riscos de blecautes durante os jogos.
O ministro disse que a demanda por energia elétrica provavelmente não subirá até níveis de pico durante a Copa do Mundo, pois o consumo mais elevado gerado pelos jogos e pelos muitos visitantes esperados deverá ser compensado pelo menor consumo de empresas e fábricas, que interromperão sua operação em dias de jogos.
Alguns analistas sugeriram que o governo deveria tomar medidas preventivas mais cedo, em vez de esperar até abril ou maio. Lobão disse que o governo não quer iniciar seu programa de racionalização do consumo antes que seja absolutamente necessário, para evitar uma propagação de medo de uma real escassez de energia. Agir agora "poderia ser interpretado como início de racionamento", disse o ministro.
Apenas duas semanas atrás, o governo disse calcular em cerca de R$ 21 bilhões (US$ 9,3 milhões) seu desembolso neste ano para ajudar a cobrir o custo extra da geração de energia elétrica em usinas termelétricas, postas em funcionamento para compensar a escassez de energia hidrelétrica.
Lobão disse que o governo optou por não elevar contas de energia elétrica neste ano porque ainda não se sabe quanto dinheiro extra será necessário. Ele negou que isso tenha sido uma decisão política num ano eleitoral e disse que as contas de consumo terão de subir em 2015.

O Brasil poderá lançar uma campanha para encorajar os brasileiros a economizar energia elétrica, contribuindo assim para que não haja interrupções no fornecimento durante a Copa do Mundo. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ser muito baixa a possibilidade de falta de energia elétrica antes do início da estação chuvosa que começa em novembro, mas se o volume de chuvas não aumentar em abril ou maio e não houver uma recuperação dos reservatórios que suprem as importantes usinas hidrelétricas do país, ele poderá pedir aos brasileiros que reduzam voluntariamente a demanda por energia.

O ministro disse que não haverá nenhum racionamento compulsório de energia, que poderia ser um problema para a presidente Dilma Rousseff, uma vez que ela se preparara para receber a Copa do Mundo em junho e julho, e também para disputar a reeleição nas eleições presidenciais de outubro. "Não estamos trabalhando com a hipótese de racionamento de energia", disse Lobão em uma entrevista publicada pelo "The Wall Street Journal". "Temos a convicção de que isso não será necessário."

Em 2001-2002, o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso implementou um programa de cortes programados no fornecimento de energia e multas para os cidadãos que não reduziram o consumo de energia em casa. "Não planejamos cobrar mais das pessoas que não estão economizando energia", disse Lobão. "Não vamos repetir 2011".

O Brasil enfrenta uma das secas mais severas em décadas e vários analistas acreditam que há altas chances de racionamento de energia neste ano, talvez mesmo durante junho e julho, quando o Brasil receberá a Copa do Mundo. Analistas do banco de investimento brasileiro Brasil Plural disseram em relatório de mercado neste mês acreditar que o racionamento não poderá ser evitado.

Cerca de 70% da geração de energia do país vem de usinas hidrelétricas, que embora sejam fontes baratas de energia, tornam-se vulneráveis quando há longos períodos sem chuva.

Mesmo com receios quanto à oferta, a demanda continua a subir. A empresa de planejamento energético do Brasil, Empresa de Pesquisa Energética (EPE), informou na quinta-feira que a demanda no país subiu 8,6% em fevereiro, na comparação anual, em função das altas temperaturas e do maior número de dias úteis.

Para evitar qualquer problema durante os jogos da Copa do Mundo, o governo instalou duas subestações de eletricidade em cada um dos 12 estádios que vão receber jogos, disse o ministro, acrescentando que não há riscos de blecautes durante os jogos.

O ministro disse que a demanda por energia elétrica provavelmente não subirá até níveis de pico durante a Copa do Mundo, pois o consumo mais elevado gerado pelos jogos e pelos muitos visitantes esperados deverá ser compensado pelo menor consumo de empresas e fábricas, que interromperão sua operação em dias de jogos.

Alguns analistas sugeriram que o governo deveria tomar medidas preventivas mais cedo, em vez de esperar até abril ou maio. Lobão disse que o governo não quer iniciar seu programa de racionalização do consumo antes que seja absolutamente necessário, para evitar uma propagação de medo de uma real escassez de energia. Agir agora "poderia ser interpretado como início de racionamento", disse o ministro.

Apenas duas semanas atrás, o governo disse calcular em cerca de R$ 21 bilhões (US$ 9,3 milhões) seu desembolso neste ano para ajudar a cobrir o custo extra da geração de energia elétrica em usinas termelétricas, postas em funcionamento para compensar a escassez de energia hidrelétrica.

Lobão disse que o governo optou por não elevar contas de energia elétrica neste ano porque ainda não se sabe quanto dinheiro extra será necessário. Ele negou que isso tenha sido uma decisão política num ano eleitoral e disse que as contas de consumo terão de subir em 2015.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Parceria
BRAVA Energia anuncia parceria e venda de 50% de infraes...
06/06/25
Negócio
Vallourec finaliza a aquisição da Thermotite do Brasil
06/06/25
Apoio Offshore
CBO fecha 2024 com expansão da frota, avanços em sustent...
06/06/25
Etanol
ORPLANA promove encontros com associações para esclarece...
06/06/25
Firjan
Receitas do petróleo não suportam mais taxas e inseguran...
06/06/25
Gás Natural
TBG reduz tarifas do Gasbol em até 28%
06/06/25
Hidrogênio
Vallourec obtém qualificação de sua solução de armazenam...
06/06/25
Amazônia
FGV Energia e Petrobras firmam parceria para geração de ...
06/06/25
Transição Energética
BNDES, Petrobras e Finep lançam edital para FIP em trans...
05/06/25
Pré-Sal
Shell aumentará participação no projeto operado de Gato ...
05/06/25
Biometano
Grupo de trabalho da ANP conclui estudos sobre regulamen...
05/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Inovação no DNA: Como a Comquality vem revolucionando o ...
04/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Oil States marca presença na Bahia Oil & Gas Energy 2025...
04/06/25
Oferta Permanente
Edital do leilão da Oferta Permanente e marco do Licenci...
04/06/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergipe Oil & Gas 2025 é lançado com foco em inovação e ...
04/06/25
Meio Ambiente
Supergasbras amplia ações que reduzem as emissões de CO₂...
04/06/25
Campos Marginais
Medidas Fiscais com Impacto Desproporcional às Operadora...
04/06/25
Biometano
Gasmig abre chamada pública para aquisição de biometano ...
03/06/25
QAV
GOL e TAP adotam o IATA FuelIS para otimizar o uso de co...
03/06/25
IBP
Posicionamento do IBP sobre receitas extras com petróleo
03/06/25
ANP
Com 3,734 milhões de boe/d, produção de petróleo e gás n...
03/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22