Indicadores
Dados são da CCEE.
Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria
O índice de rotatividade dos contratos fechados no mercado livre de energia elétrica registrou 2,43 em abril , com alta de 4,2% frente ao mesmo mês de 2012. O número representa aproximadamente quantas vezes um contrato troca de mãos antes de a energia a ele atrelada ser consumida, o que dá uma mostra da liquidez do setor. As informações constam da mais recente edição do boletim InfoLiquidez, divulgado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A rotatividade também subiu ligeiramente - 1,1% - quando comparada a março deste ano, mês em que o índice havia ficado em 2,40. A movimentação foi puxada principalmente pelos contratos que negociam a chamada “energia incentivada”, proveniente de pequenas centrais hidrelétricas, usinas a biomassa e parques eólicos. Os acordos de longo prazo envolvendo essas fontes tiveram incremento de 22,8% ante abril de 2012, o que levou o índice a 2,59. Já os contratos incentivados de curto prazo tiveram liquidez 16,3% maior no período, com índice 7,08.
Na comparação com março de 2013, esses contratos também tiveram aumento da rotatividade: de 6,8% para longo prazo e de 15,3% para o curto prazo.
Nas negociações com energia convencional, a rotatividade foi de 3,64 para contratos de curto prazo, com alta de 3,8% frente a março, mas baixa de 3,4% na comparação com abril de 2012. Já os contratos de longo prazo, com índice 2,32, cresceram 14,8% desde abril do ano passado, mas se mantiveram praticamente estáveis entre março e abril de 2013.
Nos mercados, a liquidez pode ser definida como a rapidez com que é possível negociar quantidade substancial de determinado ativo sem provocar grandes oscilações em seu preço e com pequenos custos de transação. Essa é uma característica de mercados maduros e representa maior estabilidade de preços, o que inspira maior confiança dos investidores.
O índice de rotatividade do mercado livre de energia teve crescimento entre janeiro de 2008 e agosto de 2012, quando começou a demonstrar uma tendência de queda. A análise dos índices segregados por tipo de contratos aponta para grande volatilidade na liquidez dos acordos de curto prazo e o incremento da rotatividade da energia incentivada.
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