Energia

Light prevê autorização para iniciar obras da hidrelétrica de Itaocara, no RJ

Licença de Instalação depende do Ibama.

Valor Econômico
02/10/2012 14:55
Visualizações: 427

 

A Light, que detém a concessão da hidrelétrica de Itaocara, no rio Paraíba do Sul (RJ), espera conseguir ainda neste ano a licença de instalação para o empreendimento. O documento, que pode autorizar o início das obras depois de 11 anos de idas e vindas, está nas mãos do Ibama. A licença prévia, que atesta a viabilidade ambiental do projeto, foi dada em dezembro do ano passado. "O investimento previsto é de R$ 700 milhões a R$ 800 milhões", diz o superintendente de expansão da geração da Light, Luiz Fernando Guimarães.
O desenho original da usina de Itaocara, cujo contrato de concessão foi assinado em março de 2001, previa potência instalada de 195 megawatts (MW) e uma área total de alagamento do reservatório de 88 km2. Diante das dificuldades ambientais, o projeto foi dividido em duas quedas d'água distintas. A Light ficou com a hidrelétrica Itaocara I, com 145 MW de potência e 60 km2 de área alagada, e colocou a parte remanescente à disposição de interessados em elaborar novos estudos.
Em março, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma série de "recomendações" ao Ministério de Minas e Energia e à Secretaria do Tesouro Nacional, como um prazo adicional de 34 anos para a concessão da usina e isenção do pagamento da taxa de uso do bem público (UBP) até a entrada em operação comercial. Também sugeriu que a UBP fosse reduzida em 25%, mesma proporção do encolhimento da potência instalada, com a reconfiguração do projeto.
"Infelizmente, a solução parou", diz Guimarães, que não percebeu avanços no tratamento da questão, no ministério ou no Tesouro. A estimativa da Light é que já gastou mais de R$ 20 milhões em estudos ambientais e de viabilidade, sem nenhum centavo de retorno. Por isso, o executivo ressalta a importância das mudanças no período da concessão e no adiamento da cobrança de UBP, a fim de não comprometer a equação financeira do empreendimento. "Não faz sentido pagar pelo uso do bem público sem nenhuma exploração comercial. E não foi por inoperância nossa", diz Guimarães.

A Light, que detém a concessão da hidrelétrica de Itaocara, no rio Paraíba do Sul (RJ), espera conseguir ainda neste ano a licença de instalação para o empreendimento. O documento, que pode autorizar o início das obras depois de 11 anos de idas e vindas, está nas mãos do Ibama. A licença prévia, que atesta a viabilidade ambiental do projeto, foi dada em dezembro do ano passado. "O investimento previsto é de R$ 700 milhões a R$ 800 milhões", diz o superintendente de expansão da geração da Light, Luiz Fernando Guimarães.


O desenho original da usina de Itaocara, cujo contrato de concessão foi assinado em março de 2001, previa potência instalada de 195 megawatts (MW) e uma área total de alagamento do reservatório de 88 km2. Diante das dificuldades ambientais, o projeto foi dividido em duas quedas d'água distintas. A Light ficou com a hidrelétrica Itaocara I, com 145 MW de potência e 60 km2 de área alagada, e colocou a parte remanescente à disposição de interessados em elaborar novos estudos.


Em março, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma série de "recomendações" ao Ministério de Minas e Energia e à Secretaria do Tesouro Nacional, como um prazo adicional de 34 anos para a concessão da usina e isenção do pagamento da taxa de uso do bem público (UBP) até a entrada em operação comercial. Também sugeriu que a UBP fosse reduzida em 25%, mesma proporção do encolhimento da potência instalada, com a reconfiguração do projeto.


"Infelizmente, a solução parou", diz Guimarães, que não percebeu avanços no tratamento da questão, no ministério ou no Tesouro. A estimativa da Light é que já gastou mais de R$ 20 milhões em estudos ambientais e de viabilidade, sem nenhum centavo de retorno. Por isso, o executivo ressalta a importância das mudanças no período da concessão e no adiamento da cobrança de UBP, a fim de não comprometer a equação financeira do empreendimento. "Não faz sentido pagar pelo uso do bem público sem nenhuma exploração comercial. E não foi por inoperância nossa", diz Guimarães.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Biodiesel
ANP reúne representantes de laboratórios para discussões...
17/12/25
Pré-Sal
Cerimônia marca início da produção do campo de Bacalhau,...
17/12/25
Logística
Santos Brasil recebe autorização para operar com capacid...
16/12/25
Indicadores
ETANOL/CEPEA: Indicadores são os maiores da safra 25/26
16/12/25
Sergipe
Projeto Sergipe Águas Profundas reforça expansão da ofer...
15/12/25
Etanol
Hidratado sobe pela 9ª semana seguida
15/12/25
Meio Ambiente
Shell Brasil, Petrobras e CCARBON/USP lançam o Carbon Co...
12/12/25
Energia Solar
Desafios de topografia na geração de energia solar: conh...
12/12/25
Oferta Permanente
Seminário da ANP apresenta informações sobre a Oferta Pe...
12/12/25
Drilling
SLB conclui a construção do primeiro poço de injeção de ...
12/12/25
Drilling
Shell assina contrato com a Valaris para uso de sonda of...
12/12/25
Royalties
Estudo revela proporção de royalties na receita municipa...
12/12/25
Sergipe Oil & Gas 2026
SOG26 destaca Sergipe como nova fronteira na produção de...
12/12/25
Biocombustíveis
Sessão especial celebra 8 anos do RenovaBio e reforça su...
12/12/25
Navegação Interior
A Revolução Livre de Graxa no setor de embarcações de se...
12/12/25
Reconhecimento
IBP conquista novamente o "Oscar dos Eventos" com a ROG....
11/12/25
Firjan
Rio pode ganhar mais 676 mil empregos com estímulo a 9 n...
10/12/25
Reconhecimento
Programa Nacional de Transparência Pública concede certi...
10/12/25
Combustíveis
Com novo aumento do ICMS para 2026, impacto nos preços d...
10/12/25
PPSA
Contratos de partilha vão produzir 2 milhões de barris a...
10/12/25
Logística
Transpetro amplia atuação logística com integração da PB...
09/12/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.