<P>O gerente-geral de novos negócios da área de Exploração e Produção da Petrobras, José Jorge de Moraes Júnior, afirmou que a licitação para a construção das 28 sondas de perfuração em elevada profundidade, que seriam encomendadas ainda este ano no mercado nacional, foi adiada para 20...
Jornal do CommercioO gerente-geral de novos negócios da área de Exploração e Produção da Petrobras, José Jorge de Moraes Júnior, afirmou que a licitação para a construção das 28 sondas de perfuração em elevada profundidade, que seriam encomendadas ainda este ano no mercado nacional, foi adiada para 2009. Não há mais condições para fazer esta licitação este ano, disse.
Por outro lado, o executivo frisou que a crise econômica pode trazer um arrefecimento nos preços destes equipamentos no curto prazo, o que permitiria à Petrobras reduzir seus custos de exploração e produção na área do pré-sal. Ele garantiu que o atual preço do barril de petróleo, na casa de US$ 60, não compromete o desenvolvimento do pré-sal e que esta área será uma das prioridades da empresa.
Segundo Moraes Júnior, a companhia pretende voltar a perfurar em 2009 os blocos de Jupiter, Iara e ainda o prospecto de Azulão (antigo Ogum), que é operado pela Exxon na área em torno de Tupi, na Bacia de Santos. A idéia, segundo ele, é que estejam operando naquela região 14 sondas de perfuração em 2012, e que a área já esteja produzindo um milhão de barris em 2015.
Indagado sobre a necessidade de unificação das áreas do pré-sal e de que forma que isso atrapalharia os planos de desenvolvimento, ele comentou que ainda é cedo para avaliar. De acordo com estudos preliminares que possuímos, há a perspectiva de que 50% de toda a extensão de 800 quilômetros em que identificamos a camada de sal esteja nas mãos da União, ainda sem concessão, disse.
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