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Um total de 29 energéticas locais e estrageiras compraram pacotes de dados do Ministério de Energia e Petróleo da Venezuela para seis blocos de gás natural offshore que se ofereceram na primeira etapa do projeto Rafael Urdaneta, informou o ministério em um comunicado.
O ministério vendeu os pacotes de dados a companhias interessadas em uma cerimônia realizada no dia 22 de abril em Caracas.
Os blocos se encontram no golfo da Venezuela, em frente às costas do estado de Falcón, zona ocidental da Venezuela, e as ofertas se apresentarão no dia 27 de julho. O pacote de dados têm um custo de US$ 250 mil.
As licenças terão uma duração de 25 anos e a PDVSA se reserva o direito de obter uma participação de 35% nos projetos sempre e quando se declare sua viabilidade comercial.
O projeto Rafael Urdaneta está composto por um total de 29 blocos que cobrem um total de 0 mil km² e que contém um estimado de 26 bilhões de pés cúbicos de gás, se lê no comunicado.
A licitação foi um êxito rotundo até o momento, apesar de que só 29 das 37 companhias comvidadas a participar compraram o pacote de dados, revelou o direitor interno da PDVSA, Eulogio Del Pino, à imprensa. Del Pino também encabeça a filial da PDVSA CVP, a cargo dos contratos com empresas estrangeiras.
Estas companhias têm a capacidade para empreender projetos deste tipo, destacou.
O evento da sexta-feira (22/04) foi o primeiro encontro importante entre o Governo da Venezuela e as energéticas estrangeiras depois de uma série de amargas disputas por uma maior tributação e regalias impostas aos projetos energéticos.
Del Pino admitiu que estão muito satisfeitos pelo interesse demonstrado pelas energéticas, enquanto as decisões tomadas pela PDVSA, já que significa que estão no caminho correto e admirou a massiva mostra de confiança.
O executivo destacou que a lei do gás, que permite às empresas estrageiras possuírem participações majoritárias em projetos gasíferos a diferença dos projetos petroleiros, poderia explicar o interesse na licitação. Manifestou que as companhias sabem que as regras do jogo são muito claras. Há uma lei do gás onde a participação privada está bem especificada, destacou.
A administração do presidente Hugo Chávez está ansiosa por aproveitar as vastas reservas de gás natural da Venezuela desde a geração de eletricidade ao refino, e recuperação de óleo secundário, além de exportações de gás natural liqüefeito (GNL).
As companhias que compraram os pacotes de dados foram Amerada Hess, Anadarko, BHP Billigton, BP, British Gas, ChevronTexaco, CNPC, ConocoPhillips, Eni, ExxonMobil, Gazprom (a través de la filial Zao Zarubezhneftegaz), Inelectra, Lukoil, Nimir, Occidental Petroleum, ONGC, Perenco, Petrobras, Petrocanada, Pluspetrol, Repsol, Shell, Statoil, Suelopetrol, Tecpetrol, Teikoku Dil, Total, Vincler Oil, y West Falcon Samson.
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