Justiça

Libra espera que Justiça Federal siga MPF

<P>A Libra Terminais espera que a Justiça Federal acate o parecer do Ministério Público Federal (MPF), que considerou ilegal a cessão feita pela Codesp de um terreno na Margem Esquerda (Guarujá) do Porto de Santos à sua concorrente nas operações de contêineres, a Santos-Brasil. Para a empre...

A Tribuna(Santos)
04/10/2006 00:00
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A Libra Terminais espera que a Justiça Federal acate o parecer do Ministério Público Federal (MPF), que considerou ilegal a cessão feita pela Codesp de um terreno na Margem Esquerda (Guarujá) do Porto de Santos à sua concorrente nas operações de contêineres, a Santos-Brasil. Para a empresa, o posicionamento preliminar do caso mostra que a ação movida para impedir a transação é legítima.

Arrendatária dos terminais 35 e 37, na Ponta da Praia, em Santos, a Libra move ação contra a Companhia Docas porque havia solicitado meses antes, à estatal, que fosse aberta a licitação para exploração da área. Com a negativa da Autoridade Portuária e, posteriormente, a divulgação do acordo com a Santos-Brasil, a operadora requereu uma liminar à Justiça suspendendo a negociação.Em matéria publicada na edição de A Tribuna da última sexta-feira, o MPF apontou irregularidades na cessão da área e recomendou que a concorrência pública do local seja iniciada. Com cerca de 100 metros quadrados e 220 metros de cais, o lote está localizado entre o Terminal de Contêineres (o Tecon, da Santos-Brasil) e o Terminal de Granéis de Guarujá (TGG).

Para o presidente da Libra Terminais, Mauro Salgado, não foi uma surpresa, mas essa decisão do Ministério Público nos deixa contentes porque fica mais sedimentado que temos razão em defender a abertura de licitação, destacou.

Salgado afirmou que a operadora de contêineres tem interesse em expandir suas atividades naquela localidade do cais santista, mesmo que o espaço em questão divida muros com um de seus concorrentes no complexo, o Tecon. Nós estamos de fato interessados nessa área e queremos que a licitação seja feita, garantiu.

Procurada pela Reportagem, a Codesp não quis se pronunciar sobre a decisão do MPF. A Santos-Brasil também preferiu não fazer comentários sobre o caso, segundo sua assessoria de imprensa.

Fonte: A Tribuna(Santos)

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