Eletricidade

Leilão de energia A-5 contrata 574,3 MW de potência em usinas

Parques eólicos venderam eletricidade a preços recorde.

Redação
14/12/2012 17:27
Leilão de energia A-5 contrata 574,3 MW de potência em usinas Imagem: Stock XCHNG Visualizações: 508

 

O leilão de energia A-5, realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta sexta-feira (14), terminou com a contratação de 574,3 MW de potência em usinas a um preço médio de R$91,25 por MWh. Com isso, o certame viabiliza a construção da hidrelétrica de Cachoeira Caldeirão e de dez parques eólicos, além de permitir a expansão da UHE Santo Antonio do Jari. O montante de energia negociado chega a 66,1 milhões de MWh (302,2 MW médios), o equivalente a R$6 bilhões em contratos.
"São resultados surpreendentes principalmente pelos baixos preços. Os deságios registrados significarão uma economia de R$1,37 bilhão para o consumidor de energia brasileiro", destaca Luiz Eduardo Barata Ferreira, presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
As usinas que participaram da licitação precisam começar a gerar energia a partir de 1° de janeiro de 2017. A previsão é de que somente os novos projetos demandem investimentos de cerca de R$ 1,1 bilhão.
O destaque ficou por conta do desempenho dos parques eólicos, que venderam eletricidade a preços recorde. As tarifas variaram de R$87,50 por MWh a R$88,68 por MWh - uma média de R$87,94 por MWh,  contra R$99,54 por MWh no leilão de reserva de 2011, que tinha os menores valores já registrados até então. Os projetos contratados, que somam 281,9MW, se espalham por Maranhão, Bahia e Rio Grande do Sul.
Já as duas hidrelétricas, ambas no Amapá, representam 292,4MW de potência instalada a ser agregada ao sistema, com aporte previsto de R$855,9 milhões. A EDP será a responsável tanto pela construção de Cachoeira Caldeirão quanto pela ampliação de Santo Antônio do Jari. As tarifas serão de R$95,31 por MWh e R$82 por MWh, respectivamente.
Estavam habilitados para o certame 525 projetos, que somavam 14.181MW em capacidade instalada. Venceram a concorrência aqueles que ofereceram o menor preço final de energia para o consumidor.
As hidrelétricas que venderam a produção futura no leilão fecharão contratos de fornecimento por 30 anos com as concessionárias de distribuição, na modalidade por quantidade. Já as usinas de outras fontes selarão acordos por disponibilidade, com duração de 20 anos.
O certame durou pouco mais de cinco horas, sendo que a etapa de lances uniformes foi encerrada com preço médio de R$110 por MWh para fontes hidrelétricas e R$90,50 para eólicas, biomassa e gás natural.

O leilão de energia A-5, realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta sexta-feira (14), terminou com a contratação de 574,3 MW de potência em usinas a um preço médio de R$91,25 por MWh. Com isso, o certame viabiliza a construção da hidrelétrica de Cachoeira Caldeirão e de dez parques eólicos, além de permitir a expansão da UHE Santo Antonio do Jari. O montante de energia negociado chega a 66,1 milhões de MWh (302,2 MW médios), o equivalente a R$6 bilhões em contratos.


"São resultados surpreendentes principalmente pelos baixos preços. Os deságios registrados significarão uma economia de R$1,37 bilhão para o consumidor de energia brasileiro", destaca Luiz Eduardo Barata Ferreira, presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).


As usinas que participaram da licitação precisam começar a gerar energia a partir de 1° de janeiro de 2017. A previsão é de que somente os novos projetos demandem investimentos de cerca de R$ 1,1 bilhão.
O destaque ficou por conta do desempenho dos parques eólicos, que venderam eletricidade a preços recorde. As tarifas variaram de R$87,50 por MWh a R$88,68 por MWh - uma média de R$87,94 por MWh,  contra R$99,54 por MWh no leilão de reserva de 2011, que tinha os menores valores já registrados até então. Os projetos contratados, que somam 281,9MW, se espalham por Maranhão, Bahia e Rio Grande do Sul.


Já as duas hidrelétricas, ambas no Amapá, representam 292,4MW de potência instalada a ser agregada ao sistema, com aporte previsto de R$855,9 milhões. A EDP será a responsável tanto pela construção de Cachoeira Caldeirão quanto pela ampliação de Santo Antônio do Jari. As tarifas serão de R$95,31 por MWh e R$82 por MWh, respectivamente.


Estavam habilitados para o certame 525 projetos, que somavam 14.181MW em capacidade instalada. Venceram a concorrência aqueles que ofereceram o menor preço final de energia para o consumidor.


As hidrelétricas que venderam a produção futura no leilão fecharão contratos de fornecimento por 30 anos com as concessionárias de distribuição, na modalidade por quantidade. Já as usinas de outras fontes selarão acordos por disponibilidade, com duração de 20 anos.


O certame durou pouco mais de cinco horas, sendo que a etapa de lances uniformes foi encerrada com preço médio de R$110 por MWh para fontes hidrelétricas e R$90,50 para eólicas, biomassa e gás natural.

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