Cessão Onerosa

Leilão da cessão onerosa gera R$ 69,960 bilhões em bônus de assinatura

Redação Bia Cardoso
06/11/2019 20:34
Leilão da cessão onerosa gera R$ 69,960 bilhões em bônus de assinatura Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 589 (0) (0) (0) (0)

A Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa, no regime de partilha, realizada pela Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), resultou no arremate pela Petrobras (90%0 e pelas parcerias chinesas CNOOC e CNODC de duas das quatro áreas de desenvolvimento oferecidas na Bacia de Santos – Atapu, Búzios, ltapu e Sépia.

Com zero de ágio, o consórcio não enfrentou nenhum concorrente, como já era esperado, uma vez que a Petrobras manifestou interesse nas áreas de maior potencial. E apenas sete petroleiras participaram do certame, ainda que quatro delas fizeram oferta nula. Ou seja, formulário de que não tinham nenhum lance a apresentar.

Os R$ 70 bilhões em bônus de assinatura representam um marco sem precedentes, ainda que a ANP acreditasse que o leilão superaria a casa dos R$100 bilhões. Décio Oddone, na abertura, lembrando de todas as mudanças no marco regulatório que levaram a esse momento. afirmou ser “um dia histórico” e que esse leilão iria “catapultar o Brasil para a primeira liga do petróleo”, afastando de vez a chamada ‘maldição do petróleo’ do território verde amarelo. “ Vamos consolidar o país como beneficiário do petróleo”, afirmou Oddone, para concluir: Como diria Julio Cesar (o imperador romano), alea jacta est – a sorte está lançada.

Já o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, começou saudando o mais novo integrante do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Ele destacou que “em que pese o mundo estar iniciando a transição energética, o Brasil começou essa transição há mais de 40 anos”, antes de enumerar os ganhos que esses leilões trarão ao país. “Poderemos, em pouco tempo, chegar a 30 bilhões em reservas e 7 milhões em produção. E há previsão de investimento de R$138 a 234 bilhões no desenvolvimento da produção dessas áreas, que vão gerar uma arrecadação de R$1 trilhão em royalties e tributos.

O jogo biliardário de Búzios

Primeiro bloco ofertado Na Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa, no regime de partilha, Búzios, que tinha o bônus de assinatura recorde de R$68,194 bilhões e percentual mínimo de excedente de óleo de 23,24% (volume a ser r repassado à União , foi arrematado pelo único consórcio que fez oferta, formado pela Petrobras (90%), CNODC Brasil e CNOOC Petroleum, cada uma delas com 5%. Ele arrematou o principal prato do cardápio sem ágio e sem concorrência.

ExxonMobil, Petrogal e Equinor e Ecopetrol apresentaram oferta nula, ou seja, formulário indicando que a empresa não deseja apresentar oferta para o bloco. Essa posição se repetiria nas duas ofertas seguintes, Itapu e Sépia.

Round 2, sem surpresas

Segundo bloco a ofertado no leilão, Itapu, com bônus de 1,766 bilhão e 18,15% de excedente em óleo, foi arrematado por pelo consórcio formado pela Petrobras, que repetiu a parceria com a CNODC Brasil e CNOOC Petroleum, ambos com 5%, e a operadora com 90%. Ou seja, em dois rounds, a Petrobras e socias minoritárias, se comprometeram a desembolsar R$69,960 bilhões em bônus de assinatura.

Institucional

Nenhum lance por Sépia e Atapu

O bloco de Sépia, que tinha bônus de assinatura de R$ 22,859 bilhões e 27,88% em excedente, recebeu sete envelopes com oferta nula das empresas que se apresentaram desde o início do leilão: Petrobras e as parceiras chinesas, CNODC e CNOOC, a norueguesa Equinor, a portuguesa Petrogal, a equatoriana Ecopetrol e a gigante norte-americana ExxonMobil. O mesmo quadro se repetiu na última oferta de blocos, o de Atapu, com bônus de assinatura de R$13,742 bilhões e 26,23% em excedente, que não recebeu oferta de nenhuma das sete petroleiras.

 

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