Energia

Leilão A-5/2014 bate recorde de inscrições, diz Tolmasquim

EPE recebeu 1.041 inscrições.

Agência Brasil
02/06/2014 21:21
Visualizações: 388 (0) (0) (0) (0)

 

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) recebeu 1.041 inscrições de empreendimentos de energia, em um total de 50,9 mil megawatts (MW),  para o leilão A-5/2014, marcado para o dia 12 de setembro deste ano, que vai entregar energia para 2019. Os projetos ainda passarão por processo de habilitação.
Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, a quantidade de inscrições para o leilão superou as expectativas do governo e não tem similares em todo o mundo. “É um recorde não só brasileiro, mas mundial. Não se tem notícia de nenhum leilão com mais de mil projetos interessados em participar. A maioria é de projetos privados. Isso é muito bom porque indica o interesse do capital privado em investir no setor elétrico e de que teremos projetos suficientes para atender à demanda das distribuidoras”, analisou.
O leilão de setembro vai incluir projetos termelétricos a gás natural, responsáveis pela maior oferta de nova capacidade instalada no certame e ainda projetos de energia eólica, que, segundo o presidente da EPE, têm se tornado importantes para a matriz brasileira.
Já o leilão da próxima sexta-feira (6), para usinas que vão entregar energia em janeiro de 2017, vai completar a oferta que já foi contratada em leilões anteriores. “Nós temos uma boa expectativa para este leilão dado o número de empresas habilitadas ”, disse Tolmasquim. O certame recebeu 268 inscrições de interessados.
Tolmasquim participou hoje (2), na Fundação Getulio Vargas (FGV), do 4º Seminário Sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira, promovido pela FGV Energia e o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), para analisar o modelo energético brasileiro com as perspectivas e desafios do setor.
Segundo presidente da EPE, a diversidade de fontes de energia na matriz brasileira tem contribuído para dar mais segurança ao setor. “A gente está diversificando cada vez mais. Com o leilão de reserva, a gente vai ter um produto específico para [energia] solar e para resíduos sólidos além da eólica, com a ideia de poder ir diversificando a matriz”, avaliou.
Na avaliação do presidente, o acompanhamento do setor elétrico indica que algumas térmicas poderiam ser desligadas, mas por prudência, provavelmente, não será essa a decisão do governo. “O modelo está indicando que só precisaria despachar as térmicas até R$ 600 por megawatt/hora, o que daria a segurança necessária. Ou seja, isso é um sinal indireto que a situação está melhorando”, disse.
O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse que diante deste cenário,  há possibilidade de desligar as térmicas com custo mais alto, mas este não é o caso. “Não pretendemos e a avaliação será feita na semana que vem”, disse. A análise será feita na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) recebeu 1.041 inscrições de empreendimentos de energia, em um total de 50,9 mil megawatts (MW), para o leilão A-5/2014, marcado para o dia 12 de setembro deste ano, que vai entregar energia para 2019. Os projetos ainda passarão por processo de habilitação.

Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, a quantidade de inscrições para o leilão superou as expectativas do governo e não tem similares em todo o mundo. “É um recorde não só brasileiro, mas mundial. Não se tem notícia de nenhum leilão com mais de mil projetos interessados em participar. A maioria é de projetos privados. Isso é muito bom porque indica o interesse do capital privado em investir no setor elétrico e de que teremos projetos suficientes para atender à demanda das distribuidoras”, analisou.

O leilão de setembro vai incluir projetos termelétricos a gás natural, responsáveis pela maior oferta de nova capacidade instalada no certame e ainda projetos de energia eólica, que, segundo o presidente da EPE, têm se tornado importantes para a matriz brasileira.

Já o leilão da próxima sexta-feira (6), para usinas que vão entregar energia em janeiro de 2017, vai completar a oferta que já foi contratada em leilões anteriores. “Nós temos uma boa expectativa para este leilão dado o número de empresas habilitadas ”, disse Tolmasquim. O certame recebeu 268 inscrições de interessados.

Tolmasquim participou hoje (2), na Fundação Getulio Vargas (FGV), do 4º Seminário Sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira, promovido pela FGV Energia e o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), para analisar o modelo energético brasileiro com as perspectivas e desafios do setor.

Segundo presidente da EPE, a diversidade de fontes de energia na matriz brasileira tem contribuído para dar mais segurança ao setor. “A gente está diversificando cada vez mais. Com o leilão de reserva, a gente vai ter um produto específico para [energia] solar e para resíduos sólidos além da eólica, com a ideia de poder ir diversificando a matriz”, avaliou.

Na avaliação do presidente, o acompanhamento do setor elétrico indica que algumas térmicas poderiam ser desligadas, mas por prudência, provavelmente, não será essa a decisão do governo. “O modelo está indicando que só precisaria despachar as térmicas até R$ 600 por megawatt/hora, o que daria a segurança necessária. Ou seja, isso é um sinal indireto que a situação está melhorando”, disse.

O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse que diante deste cenário,  há possibilidade de desligar as térmicas com custo mais alto, mas este não é o caso. “Não pretendemos e a avaliação será feita na semana que vem”, disse. A análise será feita na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
PPSA
Petrobras e PetroChina compram cargas de petróleo da Uni...
31/10/24
Negócio
Bunker One e Raízen firmam acordo de comercialização exc...
31/10/24
Etanol
Projeto de Lei que assegura direitos dos produtores de c...
31/10/24
RenovaBio
Cinco anos de RenovaBio: ANP debate retrospectiva e pers...
31/10/24
Reconhecimento
Sebrae é reconhecido como a marca mais Socialmente Respo...
30/10/24
Biodiesel
Indústria do biodiesel deve crescer e amenizar queda do ...
30/10/24
Cursos
Repetro e geopolítica do petróleo estão entre os destaqu...
30/10/24
Rio Grande do Norte
Governo discute ampliação de investimentos com a Brava E...
30/10/24
Sustentabilidade
Ecosan destaca inovações sustentáveis no ABIMAQ Inova
29/10/24
Resultado
No 3º Trimestre de 2024 a Petrobras produziu 2,7 milhões...
29/10/24
PD&I
CEPETRO e Petrobras iniciam nova fase de projeto inovado...
28/10/24
SPE
IV Brazilian Petroleum Conference (BPC) - Comunidade téc...
28/10/24
Reconhecimento
Ultragaz é destaque na categoria Óleo & Gás do Ranking T...
28/10/24
Logística
Omni Táxi Aéreo é selecionada pela Equinor Brasil para ...
28/10/24
PE 2024-2028
Fábrica de Fertilizantes no Mato Grosso do Sul passa a i...
28/10/24
Rio de Janeiro
Pequenos negócios do mar marcam presença em espaço do Se...
28/10/24
Negócio
Eneva adquire ativos do BTG e se torna a maior geradora ...
28/10/24
Etanol
Anidro volta a cair e hidratado fecha pela 3ª semana em alta
28/10/24
Oportunidade
Infotec Brasil abre processo seletivo com mais de 80 vag...
26/10/24
Pré-Sal
Unidade que irá produzir no Campo de Búzios, o FPSO Almi...
25/10/24
Margem Equatorial
Sem margem equatorial, Brasil pode ter que importar petr...
25/10/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

21