Redação TN/Assessoria
Uma pesquisa realizada pela KPMG apontou que foram realizadas 1.014 operações de fusões e aquisições no primeiro semestre deste ano, um aumento de mais de 25% se comparado com o mesmo período de 2021. Desses, 461 aconteceram de abril a junho. Esse total representa mais de 50% dos negócios concretizados em todo o ano passado (1.963), quando havia sido registrado um recorde anual das últimas duas décadas.
"Observamos que houve um aumento no movimento de compra e venda de empresas no Brasil nos dois trimestres deste ano em relação aos mesmos períodos de 2021 o que ainda sinaliza um ano forte. Entretanto o segundo trimestre registrou queda de quase 17% em relação ao primeiro muito em função da redução de transações do setor de transformação digital (companhias de internet) que, apesar da queda, ainda apresentou números fortes. Sendo assim, apesar da boa perspectiva para este ano, se mantida essa tendência de desaceleração, estaremos um pouco mais longe de ultrapassar o recorde registrado em 2021. Importante aguardar o resultado do terceiro trimestre para termos uma visão melhor deste cenário", analisa o sócio da KPMG, Luís Motta.
Companhias de internet, São Paulo e operações domésticas são os destaques:
Com relação aos setores que mais realizaram operações nos primeiros seis meses deste ano, os destaques são os seguintes: companhias de internet lideraram com 410, seguidas por tecnologia da informação (180) e instituições financeiras (55).
Dos estados brasileiros, São Paulo aparece na lista com 706 negócios fechados, seguido por MG com 74 e por RJ com 70.
Já sobre os tipos de operações, a maioria das 1.014 foi realizada entre empresas brasileiras (646), seguida por estrangeiros comprando capital de empresa no Brasil (301).
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