Redação TN Petróleo/Assessoria
A Karoon informa que o poço PAT-2, um dos dois novos poços de produção perfurados no campo Patola localizado no BM-S-40, entrou em operação no dia 15 de março produzindo de 12.000 – 14.000 bopd. O poço possui uma linha de fluxo submarino e umbilical conectando ao FPSO Cidade de Itajaí. A produção do segundo poço, PAT-1, é esperada para começar a produzir até o final de março de 2023.
Após um período inicial de alta produção, que deve durar alguns dias, a produção dos dois poços Patola deve se estabilizar em aproximadamente 10.000 a 15.000 bopd, levando o total a produção de BM-S-40 para mais de 30.000 bopd, antes do início do declínio natural.
Dependendo da resposta do reservatório e do aquífero, um dos dois poços produtores pode ser mudado para injeção de água no futuro, enquanto qualquer produção de gás associada de Patola será reinjetado no reservatório de Baúna através do poço de injeção de gás SPS-89.
O campo de Patola foi descoberto em 2011 pela Petrobras com o poço exploratório SPS-91, que encontrou óleo de 38 graus API nos mesmos arenitos turbidíticos do oligoceno encontrados nas proximidades de Baúna e Piracaba, com propriedades petrofísicas semelhantes. O campo encontra-se em uma profundidade de água de aproximadamente 280 metros. Em junho de 2021, oito meses após a aquisição dos ativos do BM-S-40 da Petrobras, a Karoon anunciou sua decisão de prosseguir com o desenvolvimento de Patola.
Devido à melhor qualidade do reservatório do que o esperado nas localizações dos poços PAT-1 e PAT-2, as reservas provadas e prováveis (2P) em Patola foram atualizadas em 1,7 MMbbl para 16,4 MMbbl em 31 de dezembro de 20221
O diretor executivo e diretor administrativo da Karoon, Julian Fowles (foto), disse: “Alcançar a primeira produção de Patola é um marco importante para a Karoon e segue uma bem sucedida da campanha de intervenção no campo de Baúna. As taxas muito altas que vimos em este primeiro poço Patola representa uma produção abundante que deverá diminuir nos próximos dias para taxas entre 5.000 e 7.500 bopd.
Este é o primeiro desenvolvimento de um campo da Karoon no Brasil e foi entregue sem material questões ambientais ou de segurança até o momento. A execução eficiente deste projeto é uma prova de nossa equipes técnicas, operacionais e comerciais no Brasil e na Austrália, trabalhando em conjunto com nossos prestadores de serviços e em colaboração com a Altera & Ocyan, a operadora do FPSO.
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