Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
Ao encerrar o painel Accelerating the Elimination of Methane Omissions and the Decarbonization of Oil & Gas, na 28ª Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes, nesta terça-feira (05/12), o presidente da Petrobras reafirmou o compromisso da companhia pela descarbonização de suas operações e convocou o setor de petróleo e gás a se unir para enfrentar o desafio. Jean Paul Prates lembrou que, de acordo com a Agência Internacional de Energia, menos de 50% da produção atual de O&G vem de empresas com metas de redução de suas emissões operacionais, sendo essencial a adesão de mais empresas a esse compromisso. Para Prates, a tarefa de primeira ordem para a indústria é reduzi-las substancialmente.
“É a orientação do presidente Lula para todos nós no governo: a jornada de transição energética será uma história de integração de diferentes fontes de energia e a gradual substituição rumo à descarbonização. Temos a obrigação de nos reunir sob essa bandeira para melhorar passo a passo, sem soluções mágicas, com base nas necessidades do mundo real e pessoas reais”, afirmou o presidente da Petrobras.
Ao relembrar que o Brasil sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro de 2025, em Belém (PA), o presidente da Petrobras reafirmou também as metas da empresa para projetos de baixo carbono nos próximos anos. A companhia destinará US$ 11,5 bilhões para estes projetos, mais que o dobro do plano anterior. Na média para o período de 2024 a 2028, o investimento em baixo carbono representa 11% do investimento total da Petrobras, indicando avanço na posição atual da companhia em relação aos seus pares de mercado. A previsão é que esse tipo de investimento ganhe espaço gradualmente no portfólio da empresa ao longo do período, chegando a 16% em 2028.
“Ficaremos orgulhosos de informar resultados na COP30, em Belém, com mais progresso e ambição. Em uma perspectiva muito mais limpa. Para um futuro muito mais sustentável”, concluiu Jean Paul Prates.
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