BNamericas
O banco de desenvolvimento japonês JBIC vê a América Latina como uma das áreas chave em sua estratégia mundial de financiamento energético, não tem limite creditício para o setor na região e está aberto a negociar financiamento para projetos que cumpram com o critério do banco, disse à BNamericas, Iwao Okamoto, diretor executivo senior do JBIC.
"O banco emite US$ 200 milhões por ano em financiamento novo e, até a data, emprestou US$ 200 bilhões. Não calculei a cifra precisa, mas ao redor de uma 40-50% se relaciona com projetos de desenvolvimento energético e a América do Sul é um dos grandes lugares. Assim que ainda que não entreguemos uma cifra exata, não há que preocupar-se pelo volume de financiamento para projetos energéticos sulamericanos", destacou o executivo no marco da última reunião Apec CEO Summit.
O JBIC outorga créditos ao setor para apoiar os investimentos em companhias japonesas e para cumprir com o objetivo do governo nipônico de "expandir a fonte de abastecimento de energia em cada rincão do mundo", ressaltou Okamoto.
A exposição do banco ao setor energético da região atualmente é de US$ 10 bilhões, informou, agregando que o banco respaldaria projetos que sejam "sólidos e viáveis e que cumpram com o interesse nacional do Japão".
Na região, o financiamento do JBIC respaldou a geração a gás no México e a expansão da infra-estrutura brasileira de gás natural. A semana passada, o banco anunciou planos de apoia os propósitos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do protocolo de Kyoto comprando bônus de carbono (CER) de projetos de produção limpa no Chile. La maioria de ditos projetos estariam demarcanos na geração elétrica renovável, defendou Okamoto.
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