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O Imparcial - MAO Terminal de Grãos do Maranhão - Tegram, que a Empresa Maranhense de Administração Portuária - Emap projetou para o Itaqui, vai servir para desafogar os portos das regiões Sul e Sudeste, conforme depoimento do consultor de Logística e Infra-estrutura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, Luiz Antonio Fayet. Ele foi um dos palestrantes de ontem do Seminário Legislativo de Portos, Integhração Multimodal e Comércio Exterior.
Promovido pelo Senado Federal, Câmara dos Deputados e Departamento de Infra-estrutura e Transportes - Dnit, o evento teve como principal objetivo debater novas modalidades do transporte no Brasil, em especial o marítimo. Na sua palestra, Lafayet disse que o projeto do Tegram, no Itaqui, está pronto há três anos, estando sua primeira etapa orçada em R$ 100 milhões. Para ele, quando entrar em funcionamento o terminal aliviará os principais portos do Sul e Sudeste. Hoje, segundo ele, 3 milhões de toneladas de grãos são transportadas por rodovias para esses terminais portuários, que estão congestionados.
Luiz Antonio Fayet participa do Seminário Legislativo de Portos, Integração Multimodal e Comércio Exterior, promovido pela Câmara, pelo Senado e pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit). O evento ocorre no auditório Petrônio Portela, no Senado.
Privatização
Na solenidade de abertura do Seminário, que foi também uma homenagem aos 200 anos da abertura dos portos brasileiros às nações amigas, o ministro da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, defendeu gestão sustentável dos portos brasileiros como uma medida para não privatizá-los. Em sua opinião, não é necessário privatizar os portos para haver eficiência. O ministro informou que o governo federal vem adotando medidas com a finalidade de tornar os portos auto-suficientes. O seminário acontece durante toda esta quarta-feira, no auditório Petrônio Portela, do Senado.
Entre as medidas do governo, Pedro Brito destacou a gestão funcional, com investimento em equipes qualificadas e o planejamento em longo prazo. Na sua avaliação, os portos têm condições de serem auto-suficientes e gerarem recursos para cobrir suas necessidades. O ministro enfatizou ainda a importância da conectividade do sistema portuário. Ele disse que os portos fazem parte de uma cadeia logística, à qual também estão inseridas as hidrovias, e, em sua opinião, para que haja desenvolvimento econômico do país, é necessário haver investimentos na área.
Fonte: O Imparcial - MA
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