Objetivo é preparar a binacional para ser uma empresa moderna e competitiva.
Redação TN Petróleo/AssessoriaA Itaipu Binacional comemora 48 anos de fundação nesta terça-feira (17). O aniversário se dá em um momento de novos desafios para a empresa, entre eles: a atualização tecnológica, o aprimoramento da gestão, além da continuidade de diversos projetos voltados ao desenvolvimento econômico e social dos dois países.
Para fazer frente a esses e outros desafios, a Diretoria-Geral Brasileira estabeleceu novas diretrizes para o aprimoramento da gestão, que fazem parte da missão conferida à Itaipu Binacional pelo presidente Jair Bolsonaro, a partir de janeiro de 2022, e validadas pelos conselheiros e diretores brasileiros.
Tais diretrizes estão fundamentadas no conceito de ideias-força disseminadas em toda a empresa: meritocracia, binacionalidade, proatividade, gestão dos recursos com austeridade e imagem institucional.
“Itaipu é uma referência em muitos aspectos. Mas é importante que a empresa esteja em dia com as melhores práticas de gestão do mercado, para estar pronta para os cenários que possam se apresentar”, afirmou o diretor-geral brasileiro, Anatalicio Risden Junior. Segundo ele, a gestão da empresa está alinhada com as diretrizes do governo federal e dos ministérios de Minas e Energia e das Relações Exteriores.
As novas diretrizes da atual gestão visam justamente à preparação da empresa para uma nova fase, sempre respeitando o Tratado de Itaipu e demais documentos e acordos que regem o funcionamento da empresa, além das especificidades de cada país.
As diretrizes se dividem em quatro áreas: Gestão Estratégica (que busca o aprimoramento da relação binacional e institucional nos mais diversos níveis); Gestão Empresarial (com foco na redução de custos, otimização de processos e outras melhorias organizacionais); Gestão de Pessoal (para aprimorar a política de recursos humanos e o clima organizacional, e outros temas afins); e Gestão das Fundações (com o objetivo de aprimorar a governança e o acompanhamento, pela Itaipu, das fundações em que atua).
“São diretrizes que devem contribuir para que Itaipu continue desempenhando com eficiência a sua missão, de gerar energia limpa e renovável para o Brasil e o Paraguai, e de seguir contribuindo com ações importantes para a prosperidade, a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável de ambos os países, alinhadas com todos os 17 objetivos da Agenda 2030”, acrescentou o diretor-geral.
O projeto de atualização tecnológica é a maior iniciativa conduzida na usina desde sua construção. O investimento é de US$ 649 milhões, com uma previsão de execução de uma década. O plano contempla a substituição dos sistemas de controle e proteção das 20 unidades geradoras de Itaipu, da subestação isolada a gás, dos serviços auxiliares da usina, das comportas do vertedouro e da barragem, de toda a fiação de força e controle desses dispositivos, além do sistema de medição e faturamento da usina.
“Dessa forma, tanto do ponto de vista da gestão, como do ponto de vista técnico, da operação e manutenção da usina, Itaipu está se preparando para o futuro, ciente de sua importância estratégica para ambos os países sócios do empreendimento”, completou o diretor-geral brasileiro.
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