<P>Com a entrada em vigor da norma de rotulagem ambiental do tipo 3, definida pela ISO 14.025, os exportadores brasileiros podem ficar em uma posição frágil perante o comércio internacional. O alerta foi feito pela coordenadora do Projeto de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) do Instituto Brasil...
RedaçãoCom a entrada em vigor da norma de rotulagem ambiental do tipo 3, definida pela ISO 14.025, os exportadores brasileiros podem ficar em uma posição frágil perante o comércio internacional. O alerta foi feito pela coordenadora do Projeto de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict/MCT), Celina Rosa Lamb.
Celina explica que a norma estipula a necessidade de que todos os produtos industriais, comerciais e de serviços, sejam produzidos dentro do conceito da ACV. O Ibict, segundo a coordenadora, considera o projeto de implantação de um modelo nacional vital para o desenvolvimento do país e, por isso, está atuando ativamente na criação de um sistema de inventário de ciclo de vida de produtos e serviços brasileiros, fator fundamental para a realização de estudos na área.
Celina acredita que a parceria com instituições que trabalham com ACV no governo, na academia, nas instituições técnicas e de pesquisa, nas empresas públicas e privadas, e nas organizações não-governamentais (ONGs), em nível nacional e internacional, é fundamental.
Para exemplificar, citou o projeto Capacity Building/Technology Transfer, que é financiado pela Secretaria de Assuntos Econômicos da Suíça. O projeto contempla um ciclo de palestras divididos em três workshops.
O Brasil, conforme Rosa Lamb, ainda não dispõe de uma estrutura para o armazenamento e disponibilização de dados de inventários.
O processo de implantação da ACV no Brasil foi encampado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), que incumbiu o Ibict de desenvolver a Base de Dados Nacional, promovendo a disseminação do novo modelo de rotulagem ambiental no setor produtivo nacional. A equipe multidisciplinar ACV é composta por membros do Ibict/Universidade de Brasília (UnB)/Universidade de São paulo (USP), que envolvidos pelo mesmo objetivo, discutem uma vez por semana o andamento do projeto.
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