Unidades de processamento de petróleo estão desligadas desde 20 de agosto. Fornecimento no mercado começará a ser afetado a partir de setembro.
RedaçãoA Refinaria de Petróleo Ipiranga S/A só retomará a sua produção, interrompida desde 20 de agosto, quando os preços dos produtos derivados do petróleo (gasolina, óleo diesel e gás de cozinha) estiverem compatíveis com a cotação da commoditie no mercado externo, hoje superior a US$ 65 o barril. A empresa se queixa do fato de o preço dos derivados produzidos pelas refinarias brasileiras estarem nos patamares de 2004, quando o petróleo encontrava-se a US$ 40 o barril. Por isso, foram desligadas as unidades de processamento de petróleo, sendo que as demais unidades estão obedecendo ao plano de desligamento pelo esgotamento de suas alimentações através dos produtos intermediários obtidos do petróleo.
Para uma empresa responsável por cerca de 500 empregos próprios e terceirizados, com importante papel na economia estadual e regional, que em condições normais de operação é a quarta empresa em arrecadação de ICMS do Estado do Rio Grande do Sul e, dos recursos retornados para a cidade de Rio Grande, tem 37,5% oriundo da sua atividade, é natural o nível de preocupação da sua administração e das manifestações recebidas na região, informou a empresa por meio de nota à imprensa.
A Refinaria Ipiranga informou, ainda, que está realizando contados com a Agência Nacinal do Petróleo, Gás Natural e Biocobustíveis (ANP) para equacionar o abastecimento da região onde atua durante a sua parada. A perspectiva é de que, após abastecer normalmente o mercado durante o mês de agosto, deverá atender parcialmente alguns produtos com seus estoques no mês de setembro.
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