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Investimentos no setor de óleo & gás estimulam o desenvolvimento de projetos de engenharia

Com os maiores investimentos da história do país anunciados no setor de óleo & gás, empresas de projetos em engenharia veem oportunidades de crescimento inéditas no Brasil. Somente pela Petrobras, foram anunciados US$ 224 bilhões para viabilizar o pré-sal, sendo US$ 118 bilhões focados em ex

Redação
28/07/2010 16:57
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Com os maiores investimentos da história do país anunciados no setor de óleo & gás, empresas de projetos em engenharia veem oportunidades de crescimento inéditas no Brasil. Somente pela Petrobras, foram anunciados US$ 224 bilhões para viabilizar o pré-sal, sendo US$ 118 bilhões focados em exploração. É o maior plano de expansão já previsto pela indústria brasileira. Ao todo, são 686 projetos, sendo que o mercado nacional será responsável por 67% dos contratos, o equivalente a um gasto de US$ 28,4 bilhões ao ano.


A EPC – Engenharia Projeto Consultoria S/A está animada com a perspectiva de crescimento e já vê sinais dessa movimentação. A empresa acaba de assinar dois contratos para o desenvolvimento de projetos no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), empreendimento da Petrobras em Itaboraí que prevê investimentos em torno de U$ 8,38 bilhões. O complexo ocupará uma área equivalente a seis mil campos de futebol.


A EPC irá desenvolver para a Alusa Engenharia o projeto de detalhamento da unidade de Hidrocracreamento Catalítico (HCC) do Comperj, além de desenvolver o projeto em regime Turn Key de distribuição de energia elétrica para a Gel Engenharia, que é responsável pelo o abastecimento de água e a distribuição de energia elétrica do complexo.


A EPC está fornecendo projeto de engenharia multidisciplinar detalhada, gerenciamento de serviços de engenharia, assistência técnica à obra e à montagem e comissionamento da Unidade de HCC, que será a primeira unidade do país a realizar o processo químico de quebra de petróleo usando hidrogênio em alta pressão. Esse procedimento garante produtos finais mais nobres e diversificados do que os obtidos por meio da quebra do petróleo com altas temperaturas, sistema utilizado atualmente no Brasil.


De acordo com o vice-presidente Comercial e Marketing da EPC, Dhenisvan F. Costa, por ser uma planta inédita no país, será um grande desafio para a EPC, para a Alusa e para a Petrobras.”O trabalho em equipe vai ser fundamental para o bom desempenho desse empreendimento”, explicou.
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