Pesquisa

Investimentos na economia devem crescer 26% nos próximos anos

Petróleo e gás irá liderar investimentos.

Agência Brasil
21/10/2013 11:29
Investimentos na economia devem crescer 26% nos próximos anos Imagem: Steferson Faria/ Agência Petrobras Visualizações: 908 (0) (0) (0) (0)

 

Os investimentos na economia brasileira devem crescer cerca de 26% entre 2014 e 2017, na comparação com os quatro anos imediatamente anteriores. Os dados fazem parte da pesquisa Perspectivas de Investimento no Brasil 2014-2017, divulgada nesta segunda-feira (21) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As empresas que atuam no país devem investir R$ 3,98 trilhões a partir do ano que vem até 2017. Os investimentos na economia de 2009 a 2012 foram aproximadamente R$ 3,15 trilhões.
De acordo com o economista-chefe do BNDES, Fernando Pimentel Puga, após queda na participação do Produto Interno Bruto (PIB) de 19,1% para 18,1% entre 2011 e 2012, influenciada pela crise financeira mundial, a trajetória de alta da taxa de investimento está sendo retomada.
“Estamos vendo um desempenho muito bom nesses nove meses do ano - 18,9% [do investimento]. Neste ano, já teremos um crescimento duas a três vezes maior que o do PIB”, comentou, ao defender que o cenário internacional será mais benigno e o crédito privado será retomado nos próximos anos.
Puga ressaltou os investimentos na indústria, que devem superar R$ 1,1 trilhão, com aumento de 24,3% em relação às aplicações dos quatro anos anteriores. O economista adiantou que o setor de petróleo e gás vai liderar os investimentos na indústria, com previsão de R$ 458 bilhões para o quadriênio 2014-2017, contra R$ 311 bilhões no quadriênio anterior.
“Esse setor está sendo o grande investidor da indústria, com perspectiva de crescimento robusto de 8% ao ano. A depender do resultado do leilão do Campo de Libra - marcado para hoje no Rio de Janeiro -, é possível que o investimento seja ainda maior”, comentou Puga, acrescentando que a pesquisa utilizou dados de planos estratégicos da Petrobras e das empresas do setor de petróleo e gás.
Ele também chamou a atenção para o setor automobilístico, com a sinalização de maior dinamismo do consumo de bens duráveis. Os investimentos no setor automotivo (montadoras e peças) são estimados em R$ 74 bilhões.
Ainda na indústria, os setores de extração mineral e siderurgia foram os únicos com previsões de queda para os próximos quatros anos. Em comparação com 2009-2012, os investimentos no setor de minério no período devem cair 31,9% (R$ 47,7 bilhões ante R$ 70 bilhões) e no setor de siderurgia, 68,2% (investimentos de R$ 10,4 bilhões ante R$ 32,6). O estudo sugere que a queda dos investimentos no setor extrativista mineral deve-se ao arrefecimento da demanda, ao excesso de capacidade da indústria de mineração e ao aumento dos custos operacionais em quase todos os países produtores.
Os maiores investimentos estão previstos em agricultura e serviços: R$ 1,5 trilhão em 2014-2017, um aumento de 30,9% na comparação com o quadriênio anterior. Os investimentos em residências devem passar de R$ 867 bilhões (22% de aumento) e em infraestrutura, de R$ 509,7 bilhões (24,8% de aumento).
Este é o oitavo ano da pesquisa, que mapeia 17 setores da economia responsáveis por 58% dos investimentos, e faz projeções para as demais áreas, que respondem por 48% do total da formação bruta de capital fixo.

Os investimentos na economia brasileira devem crescer cerca de 26% entre 2014 e 2017, na comparação com os quatro anos imediatamente anteriores. Os dados fazem parte da pesquisa Perspectivas de Investimento no Brasil 2014-2017, divulgada nesta segunda-feira (21) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As empresas que atuam no país devem investir R$ 3,98 trilhões a partir do ano que vem até 2017. Os investimentos na economia de 2009 a 2012 foram aproximadamente R$ 3,15 trilhões.

De acordo com o economista-chefe do BNDES, Fernando Pimentel Puga, após queda na participação do Produto Interno Bruto (PIB) de 19,1% para 18,1% entre 2011 e 2012, influenciada pela crise financeira mundial, a trajetória de alta da taxa de investimento está sendo retomada.

“Estamos vendo um desempenho muito bom nesses nove meses do ano - 18,9% [do investimento]. Neste ano, já teremos um crescimento duas a três vezes maior que o do PIB”, comentou, ao defender que o cenário internacional será mais benigno e o crédito privado será retomado nos próximos anos.

Puga ressaltou os investimentos na indústria, que devem superar R$ 1,1 trilhão, com aumento de 24,3% em relação às aplicações dos quatro anos anteriores. O economista adiantou que o setor de petróleo e gás vai liderar os investimentos na indústria, com previsão de R$ 458 bilhões para o quadriênio 2014-2017, contra R$ 311 bilhões no quadriênio anterior.

“Esse setor está sendo o grande investidor da indústria, com perspectiva de crescimento robusto de 8% ao ano. A depender do resultado do leilão do Campo de Libra - marcado para hoje no Rio de Janeiro -, é possível que o investimento seja ainda maior”, comentou Puga, acrescentando que a pesquisa utilizou dados de planos estratégicos da Petrobras e das empresas do setor de petróleo e gás.

Ele também chamou a atenção para o setor automobilístico, com a sinalização de maior dinamismo do consumo de bens duráveis. Os investimentos no setor automotivo (montadoras e peças) são estimados em R$ 74 bilhões.

Ainda na indústria, os setores de extração mineral e siderurgia foram os únicos com previsões de queda para os próximos quatros anos. Em comparação com 2009-2012, os investimentos no setor de minério no período devem cair 31,9% (R$ 47,7 bilhões ante R$ 70 bilhões) e no setor de siderurgia, 68,2% (investimentos de R$ 10,4 bilhões ante R$ 32,6). O estudo sugere que a queda dos investimentos no setor extrativista mineral deve-se ao arrefecimento da demanda, ao excesso de capacidade da indústria de mineração e ao aumento dos custos operacionais em quase todos os países produtores.

Os maiores investimentos estão previstos em agricultura e serviços: R$ 1,5 trilhão em 2014-2017, um aumento de 30,9% na comparação com o quadriênio anterior. Os investimentos em residências devem passar de R$ 867 bilhões (22% de aumento) e em infraestrutura, de R$ 509,7 bilhões (24,8% de aumento).

Este é o oitavo ano da pesquisa, que mapeia 17 setores da economia responsáveis por 58% dos investimentos, e faz projeções para as demais áreas, que respondem por 48% do total da formação bruta de capital fixo.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Energia Elétrica
Com bandeira vermelha em vigor desde junho, energia reno...
02/07/25
Amazonas
Super Terminais e Governo do Amazonas anunciam primeira ...
02/07/25
Transição Energética
CCEE reforça protagonismo na transição energética durant...
02/07/25
Biodiesel
Indústria doa equipamentos para fortalecer fiscalização ...
02/07/25
Macaé Energy
Licença Prévia do projeto Raia é celebrada na abertura d...
02/07/25
Hidrelétricas
GE Vernova garante pedido de Operação & Manutenção nas u...
01/07/25
Energia Solar
GoodWe e Fotus miram liderança em mercado bilionário no ...
01/07/25
Oportunidade
Auren Energia abre inscrições para Programa de Estágio 2025
01/07/25
Etanol de milho
Reconhecimento internacional do etanol de milho para pro...
01/07/25
Resultado
Maio registra recorde nas produções de petróleo e de gás...
01/07/25
Sustentabilidade
Binatural conquista certificação internacional em susten...
01/07/25
Firjan
Produção de petróleo na porção fluminense da Bacia de Ca...
01/07/25
ANP
Divulgado o resultado final do PRH-ANP 2025
01/07/25
Evento
Maior congresso técnico de bioenergia do mundo reúne 1,6...
01/07/25
Energia Eólica
Nova MP não será suficiente para conter impactos pervers...
30/06/25
Combustíveis
Gasolina cai só 0,78% em junho, mesmo após reajuste de 5...
30/06/25
Evento
Brasil avança na transição energética com E30 e B15 e re...
30/06/25
Fiscalização
ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 12 un...
30/06/25
Pessoas
Patricia Pradal é a nova presidente da Chevron América d...
30/06/25
IBP
Manifesto em Defesa do Fortalecimento da ANP
30/06/25
Resultado
ANP divulga dados consolidados do setor regulado em 2024
30/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.