Petrópolis, Norte Fluminense e Seropédica também possuem polos tecnológicos.
Ascom Sedeis
O Rio de Janeiro abre espaço para parques onde o conhecimento fica em primeiro plano. A mais importante área voltada para a inovação é o Polo Tecnológico do Rio, na ilha da cidade universitária da UFRJ. São 350 mil metros quadrados disponíveis para empresas que abrigam setores de pesquisas. Entre elas estão Petrobras, Siemens, General Eletric e Halliburton. A L’Oreal também instalará um novo centro de estudos na área.
"Os parques são um polo de atração de tecnologia. Além do Fundão, que já está consolidado, temos também o de Petrópolis, o do Norte Fluminense e o de Seropédica, que está em fase de desenvolvimento. São iniciativas que geram empregos muito qualificados”, afirmou o subsecretário de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Vertis.
A previsão é de que apenas no Parque Tecnológico do Rio sejam investidos R$ 500 milhões, nos próximos três anos, para a construção de novas unidades. Vertis destacou que uma importante iniciativa para o setor é a implantação do Centro de Tecnologia de Construção Naval, da Petrobras.
"Temos centros de pesquisas de empresas de grande porte mundial, que desenvolvem tecnologia de ponta junto com o mercado, para elaborar produtos específicos. Não há no Brasil um Parque Tecnológico como este implantado do nosso estado", explicou o subsecretário.
Qualificação para estudantes
Alunos que investem na área de Tecnologia da Informação já estão recusando vagas de emprego. É o caso de Fernando Ferreira, de 26 anos, estudante do 3º período de Tecnologia em Análise de Sistemas, da Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica).
As oportunidades são muitas. Como estou começando aqui e quero me dedicar aos estudos, recusei uma vaga em uma empresa, porque eram muitas horas de estágio. Mas o mercado é excelente - disse Fernando.
No 5º período do mesmo curso de graduação tecnológica, Gutierre Oliveira, de 19 anos, está entusiasmado com o setor.
"Queria Informática e acabei fazendo o vestibular para este curso. Conhecendo o cotidiano, me apaixonei. A área está crescendo no Brasil, e a mão de obra é cara e especializada. As empresas pagam muito bem", afirmou Gutierre.
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