Rio Oil & Gas 2014

Investimentos em infraestrutura logística são a chave para elevar competitividade do Brasil

Infraestrutura logística do país deve ser tratada como prioridade.

Assessoria de Imprensa Rio Oil&Gas Expo and Conference
16/09/2014 15:11
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A melhoria da infraestrutura logística do país é urgente e deve ser tratada como prioridade pelo Governo para elevar a competitividade do Brasil no mercado internacional e, com isso, atrair mais e novos investimentos. Esta foi a conclusão do painel “Infraestrutura para transporte e distribuição de derivados no Brasil: Oportunidades para investimentos”, realizado nesta segunda-feira, 15/09, na Rio Oil&Gas 2014, no Riocentro.
Moderado por Waldyr Barroso, diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o painel discutiu o panorama do setor de logística de distribuição de derivados no país nos últimos anos e contou com a participação de Paulo Fleury, diretor executivo do ILOS (Instituto de Logística e Supply Chain) e de Leocadio Antunes Filho, diretor -superintendente da Ipiranga Produtos de Petróleo.
“Entre as décadas de 1980 e 2000 houve um apagão de investimentos na infraestrutura logística no país e a precariedade do sistema atual vem contribuindo, e muito, para a perda da competitividade do Brasil”, destacou Paulo Fleury, do ILOS, complementando que, segundo estimativas, o déficit de investimentos em infraestrutura logística chega a cerca de R$ 1 trilhão.
Apesar de reconhecer os méritos dos programas de investimentos lançados pelo governo – o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o PIL (Programa de Investimento em Logística) –,  Fleury ressaltou que as iniciativas vêm sendo mal gerenciadas. “As obras do PAC, por exemplo, têm atraso médio de quatro anos, além disso, os valores têm reajuste médio de cerca de 80% do inicialmente orçado. São problemas que demonstram que os projetos são bons, mas a implementação dos mesmos é péssima”, declarou.
Especialmente para o setor de derivados, estima-se, segundo Fleury, que os investimentos em infraestrutura logística sejam de, pelo menos, R$ 129 bilhões. “Há um vazio logístico nas regiões Centro-Oeste e Norte, justamente, as que apresentam taxas de crescimento acima da média no país e estão em franca expansão. Os investimentos do PAC têm influência direta na logística de combustíveis e devem ser tratados como prioridade pelo governo”, disse ele.
Leocadio Antunes, da Ipiranga, pontuou a importância da diversificação da infraestrutura logística para o negócio de distribuição de derivados no país, que está entre os 10 maiores mercados de combustíveis do mundo e que utiliza, predominantemente, o modal rodoviário.
“Nosso segmento abrange todos as regiões de um país com dimensões continentais e com alto potencial para o desenvolvimento de todos os tipos de modais. Lamentavelmente, nossa capacidade de ultilização desse perfil multimodal está muito deficiente”, destacou Antunes.
O licenciamento ambiental e a burocracia dos processos implementados pelos órgãos competentes foram apontados por Paulo Fleury e Leocadio como os principais desafios para a realização de investimentos.
“Há uma necessidade de definição de regras claras que estimulem os investimentos em infraestrutura. Agência reguladoras, órgãos ambientais precisam agilizar os processos de autorização tanto para a ampliação, como construção de novas instalações. Além disso, legislações e normas devem ser avaliadas e adequadas visando evitar o acréscimo desnecessário de custo logístico”, destacou Leocadio Antunes.

A melhoria da infraestrutura logística do país é urgente e deve ser tratada como prioridade pelo Governo para elevar a competitividade do Brasil no mercado internacional e, com isso, atrair mais e novos investimentos. Esta foi a conclusão do painel “Infraestrutura para transporte e distribuição de derivados no Brasil: Oportunidades para investimentos”, realizado nesta segunda-feira, 15/09, na Rio Oil&Gas 2014, no Riocentro.

Moderado por Waldyr Barroso, diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o painel discutiu o panorama do setor de logística de distribuição de derivados no país nos últimos anos e contou com a participação de Paulo Fleury, diretor executivo do ILOS (Instituto de Logística e Supply Chain) e de Leocadio Antunes Filho, diretor -superintendente da Ipiranga Produtos de Petróleo.

“Entre as décadas de 1980 e 2000 houve um apagão de investimentos na infraestrutura logística no país e a precariedade do sistema atual vem contribuindo, e muito, para a perda da competitividade do Brasil”, destacou Paulo Fleury, do ILOS, complementando que, segundo estimativas, o déficit de investimentos em infraestrutura logística chega a cerca de R$ 1 trilhão.

Apesar de reconhecer os méritos dos programas de investimentos lançados pelo governo – o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o PIL (Programa de Investimento em Logística) –,  Fleury ressaltou que as iniciativas vêm sendo mal gerenciadas. “As obras do PAC, por exemplo, têm atraso médio de quatro anos, além disso, os valores têm reajuste médio de cerca de 80% do inicialmente orçado. São problemas que demonstram que os projetos são bons, mas a implementação dos mesmos é péssima”, declarou.

Especialmente para o setor de derivados, estima-se, segundo Fleury, que os investimentos em infraestrutura logística sejam de, pelo menos, R$ 129 bilhões. “Há um vazio logístico nas regiões Centro-Oeste e Norte, justamente, as que apresentam taxas de crescimento acima da média no país e estão em franca expansão.

Os investimentos do PAC têm influência direta na logística de combustíveis e devem ser tratados como prioridade pelo governo”, disse ele.

Leocadio Antunes, da Ipiranga, pontuou a importância da diversificação da infraestrutura logística para o negócio de distribuição de derivados no país, que está entre os 10 maiores mercados de combustíveis do mundo e que utiliza, predominantemente, o modal rodoviário.

“Nosso segmento abrange todos as regiões de um país com dimensões continentais e com alto potencial para o desenvolvimento de todos os tipos de modais.

Lamentavelmente, nossa capacidade de ultilização desse perfil multimodal está muito deficiente”, destacou Antunes.

O licenciamento ambiental e a burocracia dos processos implementados pelos órgãos competentes foram apontados por Paulo Fleury e Leocadio como os principais desafios para a realização de investimentos.

“Há uma necessidade de definição de regras claras que estimulem os investimentos em infraestrutura. Agência reguladoras, órgãos ambientais precisam agilizar os processos de autorização tanto para a ampliação, como construção de novas instalações. Além disso, legislações e normas devem ser avaliadas e adequadas visando evitar o acréscimo desnecessário de custo logístico”, destacou Leocadio Antunes.

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