Redação TN Petróleo/Assessoria
Na foto: Rafael Valladares de Almeida e João Guandalini (Repsol Sinopec Brasil), professor Edvaldo Sabadini (Unicamp), professor Arthur Braga (PUC-Rio) e Eduardo Costa (ouronova)
A tecnologia não está incorporada apenas ao nome da TN Petróleo: ela está tanto no nosso DNA como no da indústria brasileira de óleo e gás. E isso vem sendo reiterado em cada marco, paradigma quebrado, desafio superado pela nossa indústria, que vem promovendo continuamente a inovação no setor.
Foi o que nos levou a produzir a reportagem de capa da TN 142 - A tecnologia ‘reinventa’ a indústria de óleo e gás e ainda a matéria Tecnologia brasileira no pódio da inovação, destacando o reconhecimento internacional de suas soluções criadas no país, que foram finalistas do World oil Awards, a maior premiação do setor upstream: o Wellrobot®/TTilt, desenvolvido pela ouronova e a PUC-Rio, e o Metallic Tuned Water Injection (método EOR para rochas carbonáticas), criado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Ambas as tecnologias foram desenvolvidas em parceria com a Repsol Sinopec Brasil, com recursos da cláusula de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) dos contratos de concessão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Ficar entre as finalistas desse prêmio, competindo com corporações de classe mundial, é uma grande vitória para quem ousa inovar em um país em que o volume de recursos que o Estado brasileiro tem direcionado ao PDI decresce a cada ano, como mostramos na TN 142 (Confira a revista aqui https://tnpetroleo.com.br/revistas/issu/2022-setembro-outubro/).
É uma conquista da inventiva brasileira, seja nas deeptech e startups, seja nas universidades e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), e que vem sendo estimulada pela indústria de óleo e gás, a qual direcionou mais de R$3 bilhões, em 2021, para a pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Mostrar a capacidade brasileira de inovar tem sido um dos compromissos da TN Petróleo, que tem dados espaço às empresas e pesquisadores para compartilharem com nossos leitores o conhecimento e a inovação que vêm sendo geradas nesse país pelo setor de óleo e gás.
Na foto: Eduardo Costa (ouronova), João Guandalini (Repsol Sinopec Brasil), professor Arthur Braga (PUC-Rio)
A indústria vem sendo um dos fatores que possibilitou ao país recuperar algumas posições no Índice Global de Inovação (IGI) de 2022, divulgado no final de setembro pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (WIPO, na sigla em inglês) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O Brasil ficou em 54º lugar dentre 132 países, avançando da 57% posição obtida no ano anterior – mas longe ainda do 47º lugar alcançado em 2011; CNI avalia que investimentos na área têm caído
No ranking de “insumos de inovação”, o país caiu duas posições (de 56º, em 2021, para 58º em 2022). A melhora no ranking geral foi obtida com o avanço do Brasil em seis posições em “resultados de inovação” – de 59º em 2021, para 53º em 2022. “Isso quer dizer que, em relação aos investimentos em inovação, o Brasil piorou. Entretanto, é como se os agentes do ecossistema brasileiro tivessem feito mais com menos e obtido melhores resultados em inovação, apesar da queda nos insumos/investimento”, avaliou a diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio.
A indicação para o World Oil Awards mostra que é o que vem fazendo a cadeia produtiva de óleo e gás: criando inovações mais efetivas e eficazes.
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