A preocupação em desenvolver tecnologias inovadoras e, ao mesmo tempo, com aplicabilidade e viabilidade para o mercado norteou os debates do fórum sobre Inovação Tecnológica em Dutos, realizada ontem (25), na Rio Pipeline 2013.
Redação TN Petróleo/ Ascom Rio Pipeline
A preocupação em desenvolver tecnologias inovadoras e, ao mesmo tempo, com aplicabilidade e viabilidade para o mercado norteou os debates do fórum sobre Inovação Tecnológica em Dutos, realizada ontem (25), na Rio Pipeline 2013.
Depois de enfrentar grandes acidentes envolvendo derramamentos de óleo, a indústria norte-americana de petróleo e gás vem buscando de soluções inovadoras para atingir a meta imposta pelo governo chamada de “derrame zero”. “Sabemos que é difícil, mas é preciso começar de alguma forma para atingirmos este objetivo. Foram falhas que não podem ser repetidas”, disse Cliff Johnson, presidente do Pipeline Research Council International (PRCI).
Para ele, os principais desafios do setor de dutos estão no aumento dos investimentos em inspeção de dutos, corrosão e o desenvolvimento de novos materiais, com foco na integridade dos dutos. De acordo com o executivo, as prioridades da indústria devem se alinhar com os programas de P&D das empresas do setor.
“Somamos a isso, temos o desafio de lidar com o amadurecimento de nossa mão-de-obra, que está começando a se aposentar e precisa transferir conhecimento à nova geração num curto espaço de tempo”, completou Johnson enfatizando que a utilização cada vez mais corriqueira de “roadmaps”, ferramenta que permite planejar e comunicar a visão de futuro dos produtos, vem contribuindo para a buscar soluções inovadoras com mais segurança na indústria de dutos.
Olhar para as inovações que vêm sendo desenvolvidas e aplicadas com sucesso por outras indústrias pode ser um caminho promissor, enfatizou Fernando Landgraf, presidente do Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), da Universidade de São Paulo (USP). Uma das soluções pode estar no uso de informação geográfica, como forma de reduzir o risco de acidentes e também de minimizar os impactos ambientais na construção de dutos em locais de floresta, como a Serra do Mar, em São Paulo.
Já para Thomas Beuker, diretor corporativo de Marketing de Dutos da Rosen (empresa suíça de inspeção e comissionamento), a inovação tecnológica requer estímulos externos e precisa ter potencial de aplicabilidade. “Senão não é inovação, são apenas ideias e invenções”, completou.
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