Aumento foi impulsionado pelo segmento de energia eólica.
Redação/ Assessoria
A Indústrias Romi S.A., empresa líder brasileira na fabricação de máquinas-ferramenta, máquinas para plásticos e fundidos e usinados, registrou no segundo trimestre de 2015 receita operacional líquida 17,1% inferior ao alcançado no 2T14, devido a redução da demanda da indústria no mercado brasileiro. A receita obtida no mercado externo no primeiro semestre de 2015 representou 26% da receita operacional líquida consolidada, 23,8% superior ao mesmo semestre de 2014.
A margem bruta obtida no 2T15 foi de 22%, resultado similar ao obtido no 1T15.
A geração operacional de caixa medida pelo EBITDA foi negativa em R$ 9 milhões, representando uma margem EBITDA negativa de 7,5% no 2T15.
A receita da Unidade de Negócio de Máquinas-Ferramenta atingiu R$70,4 milhões no 2T15, dos quais R$20,1 milhões se referem à consolidação da receita operacional líquida da subsidiária alemã B+W. Esse montante consolidado representou uma diminuição de 27,1% se comparado com o mesmo período de 2014.
A Unidade de Negócio de Máquinas para Plásticos obteve uma receita de R$ 20,4 milhões no 2T15, valor 16,8% abaixo do obtido no 2T14 e 15,7% abaixo do obtido no 1T15.
A Unidade de Negócio de Fundidos e Usinados alcançou uma receita de R$ 28,2 milhões, que representa um aumento de 25,1% em relação ao 2T14. Esse aumento ocorreu em virtude da retomada do segmento de energia eólica.
"Apesar do cenário ainda mais deteriorado, com alto grau de incerteza que desestimula a expansão dos negócios e impacta os níveis de investimentos no país, estamos tomando diversas medidas para manter normalizado o nível dos estoques, a inadimplência controlada e os níveis de endividamento e de caixa adequados, permitindo que, em um ano de provável recessão, os esforços possam ser direcionados para captura das oportunidades, visando a sustentabilidade e a recuperação da rentabilidade no médio e longo prazos", afirma Luiz Cassiano Rosolen, diretor-presidente da Romi.
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