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Tudo isso veio se somar à construção do Complexo Naval Integrado prometida pelo Grupo Mac Laren, na Ponta da Areia, Niterói; à construção de quatro navios e à modernização da plataforma Olinda Star pelo Estaleiro Mauá e outros projetos de pequeno e médio porte, mas
igualmente importantes para a consolidação do setor.
Com investimento de quase R$ 700 milhões,a Log-In vai contar com cinco novos porta-contêineres para navegação de cabotagem. A linha de crédito foi aprovada este mês pelo Fundo de Marinha Mercante (FMM) e financiará 90% da obra. Chegamos ao nosso limite de capacidade. Agora precisamos investir para continuar crescendo, explicou o diretor de navegação da empresa, Rômulo Otoni Andrade.
Contratados ao Estaleiro Eisa, os porta-contêineres da Log-In aumentarão a capacidade de transporte da empresa dos atuais 4,5 mil TEUs para 27,5 mil TEUs.O primeiro navio deverá ser entregue em 2010 e o último, em 2013. Somos a primeira empresa do mercado de contêineres a voltar a construir navios depois de anos de estagnação, destacou o Andrade.
O executivo explicou que uma das medidas a serem tomadas para mitigação dos riscos da obra é o lançamento do casco ao mar com a conclusão de apenas 30% do navio. Assim, se houver qualquer problema, podemos mover o casco e terminar a obra em outro estaleiro. Além do investimento em navios, a Log-In também está destinando R$ 50 milhões para a aquisição de mais contêineres.
O Aker Promar,por sua vez,prepara-se para iniciar a construção de
um novo estaleiro,com investimento estimado em cerca de R$ 80 milhões. A unidade ficará num terreno de 150 mil metros quadrados no distrito de Barra do Furado, divisa de Quissamã e Campos dos Goytacazes. Terá dique flutuante de 150 metros de comprimento por 30 metros de largura, explicou o diretor de marketing e suprimentos da empresa, Leonardo Alcântara,acrescentando que o novo estaleiro dará a Aker Promar a capacidade de construir embarcações maiores,como porta contêineres, graneleiros e gaseiros.
Wellstream cobra dragagem do Porto de Niterói
O presidente da Wellstream do Brasil, Luis Antônio Araújo, apontou a dragagem do canal de acesso ao Porto de Niterói como condição para que o município possa receber outros navios. Hoje o ponto mais raso do canal tem 6,8 metros, obrigando muitos navios a esperar a maré encher para poder passar. Com uma dragagem de dois a três metros poderíamos receber embarcações maiores. No entanto, infelizmente este projeto não foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC),lamentou.
Araújo ainda enfatizou o fato de o Rio de Janeiro ser, hoje, o único estado capaz de fornecer todos os componentes para desenvolver um campo submarino. Um exemplo é o campo de Frade, na Bacia de Campos,com 30 mil toneladas em equipamentos 100% fornecidos pelo cluster de Niterói: linhas flexíveis da Wellstream, umbilicais da Marine Oceaneering, equipamentos submarinos da FMC e serviços portuários da Nitshore, destacou.