GEMÜ do Brasil recebe novos equipamentos que confirmam a posição de Centro de Competência Mundial na fabricação válvulas de diafragmas
Redação TN Petróleo/AssessoriaNo contexto da indústria 4.0, todo investimento em equipamentos precisa reverter em melhoria da eficiência e produtividade dos processos. Quando isso envolve também a transferência de tecnologia internacional, melhor ainda.
Esse é o objetivo da GEMÜ Válvulas e Sistemas de Medição e Controle ao investir pesado em novas máquinas em 2022. A empresa tem unidade fabril há 40 anos em São José dos Pinhais (PR) e escritório comercial em São Paulo (SP).
Entre outros upgrades, acaba de entrar em operação a máquina Sumitomo/Demag, investimento de R$ 3, 7 milhões que a multinacional destinou à planta brasileira e que aprimora o processo de injeção para o revestimento interno em corpos de válvulas. O valor inclui os moldes para produção. "Dependendo do tipo de fluido que passará no interior do equipamento, por exemplo, se ele for quimicamente agressivo, o corpo da válvula requer um revestimento especial para impedir qualquer corrosão ou vazamento", explica o gerente industrial da GEMÜ do Brasil, Fabiano Gemin.
Como o revestimento termoplástico nunca havia sido feito na fábrica do Brasil, trata-se de transferência de tecnologia direta da Alemanha para o país. Agora, a GEMÜ do Brasil consolida sua posição como Centro de Competência Mundial na produção de válvulas de diafragma de vários tipos, incluindo a produção de fertilizantes, indústria siderúrgica e mineração e tratamento de água, entre outras aplicações.
Para alcançar essa posição internacional, a companhia submeteu amostras do produto para validação pelo polo de qualidade, que fica na Alemanha. Depois de diversos testes, conforme o padrão europeu, a planta brasileira foi selecionada para fornecer a todo o mundo.
Nos últimos seis anos, outras trocas de equipamentos e compra de máquinas de última geração, como centros de usinagem, prensas e injetoras de alta tecnologia, de maior controle e rapidez, automáticas e que permitem produção em escala, também foram realizados. Seguiu-se ainda o treinamento de operadores e a reestruturação geral no que diz respeito a layout, armazenamento de matéria-prima, padronização de procedimentos, movimentação de materiais etc.
Investimento progressivo gera produtividade
Outras novas máquinas que a GEMÜ colocou em operação nesse início de 2022 foram a laminadora de roscas – upgrade para uma máquina anterior, mais moderna e com capacidade maior, e uma máquina de corte com jato d´água, que permite realizar dentro de sua unidade um processo que era terceirizado para rebarbação e furação de peças. Em breve, chega ainda um centro de usinagem em 5 eixos, necessário para fabricação de diversos componentes.
"Nosso fornecimento para outras unidades da GEMÜ no mundo, ou seja, intercompany, hoje representa um terço do faturamento, e inclui remessas para Alemanha, China, EUA, Austrália e África do Sul", explica Gemin. Com a modernização, o objetivo é crescer de 15% a 20% em 2022.
O restante da produção da GEMÜ do Brasil se divide entre máquinas industriais para Brasil e América Latina e válvulas de alta especialidade para o setor farmacêutico, alimentício e de biotecnologia.
Além do ganho de produtividade, os novos investimentos possibilitaram a contratação de pessoal para produção em fábrica, aumentando em 8% o número de funcionários em 2021.
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