Siderurgia

Indústria demonstra otimismo

O Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil (IABr) esteve reunido nesta quinta-feira (04), em Brasília, com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para avaliar a situação atual e as perspectivas do setor. Segundo o Instituto, a indústria brasileira do aço foi, certamente, uma d

Da Redação
05/02/2010 16:01
Indústria demonstra otimismo Visualizações: 332
O Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil (IABr) esteve reunido nesta quinta-feira (04), em Brasília, com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para avaliar a situação atual e as perspectivas do setor. Segundo o Instituto, a indústria brasileira do aço foi, certamente, uma das mais atingidas pelos efeitos da crise econômica mundial, mas vem apresentando sistemática recuperação ao longo de 2009.

O Instituto prevê para este ano forte recuperação dos níveis de atividades da indústria do aço no País. O consumo deve crescer 23,3%, atingindo 22,9 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos, enquanto as exportações estão estimadas em 11 milhões de toneladas (+23,4%), possibilitando desse modo aumento de 25,1% na produção de aço bruto, para 33,2 milhões de toneladas.

O IABr estima que a demanda adicional de produtos siderúrgicos gerada por aqueles programas atinja até 8 milhões de toneladas no período de 2010 a 2016 e afirma que a indústria brasileira do aço está plenamente capacitada para atender a esse crescimento. Atualmente a capacidade de produção é 103% superior à demanda interna, o que permite a esta indústria atender totalidade do mercado interno e manter a forte posição exportadora que situa o setor dentre os maiores geradores de saldo comercial do país.

Foram também comentadas na reunião as projeções de investimentos do setor que totalizam US$ 39,8 bilhões até 2016 e permitirão elevar a capacidade instalada dos atuais 42 milhões de t. para 77 milhões de t. de aço bruto.

Ao analisar as principais preocupações da indústria brasileira do aço o IABr destacou a tributação dos investimentos, o custo da energia e o meio ambiente, além das distorções e barreiras protecionistas no comércio internacional de aço. O Instituto ressaltou ainda a importância de se assegurar às empresas isonomia competitiva no cenário mundial diante do quadro de elevados excedentes de capacidade produtiva ora existente, estimado pela World Steel Association em 600 milhões de toneladas, e as distorções decorrentes dessa situação na competição internacional do setor.
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