Espírito Santo

Indústria de petróleo e gás no ES vai receber R$ 37 bi em investimentos até 2028

Os dados fazem parte da 7ª edição do Anuário da Indústria do Petróleo e Gás Natural no ES, produzido pelo Observatório da Indústria da Findes

Redação TN Petróleo/Assessoria
23/04/2024 11:01
Indústria de petróleo e gás no ES vai receber R$ 37 bi em investimentos até 2028 Imagem: Renan Donato/Findes Visualizações: 1999 (0) (0) (0) (0)

A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e o Observatório da Indústria lançaram nesta segunda-feira (22) a 7ª edição do Anuário da Indústria do Petróleo e Gás Natural no ES. O documento reúne os mais importantes dados e análises do setor, além de apresentar projeção de investimentos e de produção de óleo e gás até 2028.  

De acordo com o estudo, serão realizados 12 projetos no Espírito Santo, envolvendo principalmente as empresas BW Energy, Petrobras, Prio e Seacrest Petróleo. Juntos, eles totalizam R$ 36,9 bilhões. Entre os principais destaques está a instalação da FPSO Maria Quitéria, a primeira plataforma elétrica do Brasil, em 2025, pela Petrobras. 

No evento, a presidente da Federação, Cris Samorini, lembrou que a produção de petróleo e gás natural vem crescendo no Espírito Santo nos últimos meses. “Estamos diante de novas oportunidades. Entre os estados produtores, somos o terceiro maior de petróleo e o quinto de gás natural, mas temos potencial de ir além em um segmento de grande relevância e que representa mais de um quarto da economia da indústria capixaba”, disse. 

Ainda de acordo com a industrial, “para alguns, o Anuário pode ser visto como uma fonte de dados. Para nós, ele é muito mais que isso! É o retrato das oportunidades e dos caminhos que escolhemos para desenvolver cada vez mais o nosso Estado.”  

O governador do ES, Renato Casagrande, também falou sobre o tema e parabenizou a Federação e o Observatório da Indústria pelo trabalho que vêm realizando junto à indústria e à sociedade capixaba. 

“Parabéns à Findes por mais um Anuário, que revela uma fotografia importante do setor para nós. Como Governo do Estado, nossa tarefa é estimular um bom ambiente de negócios para as empresas fazerem investimentos e gerarem novos negócios. Enquanto isso, nós realizamos investimentos que cabem ao poder público. Temos, por exemplo, um nível de regulamentação que depende de nós”, enfatizou o chefe do Executivo estadual. 

O Anuário produzido pelo Observatório da Indústria da Findes teve como parceiros o Fórum Capixaba de Petróleo, Gás e Energia (FCPGE); o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP); a Organização Nacional da Indústria de Petróleo e Gás (Onip); e a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (Abpip). 

Investimentos de R$ 36,9 bilhões até 2028 
De acordo com o Anuário da Indústria do Petróleo e Gás Natural no ES, até 2028, serão realizados 12 projetos no Espírito Santo, envolvendo principalmente quatro empresas. Juntos, eles totalizam R$ 36,9 bilhões, sendo os de maior destaque: 
• Petrobras – Integrado do Parque das Baleias (IPB), que prevê instalar o FPSO Maria Quitéria, primeira plataforma elétrica do Brasil, em 2025; 
• Prio – Campo de Wahoo;  
• Seacrest – expansão nos polos Cricaré e Norte Capixaba; 
• BW Energy – Revitalização dos campos de Golfinho e Camarupim.

Durante o evento, a gerente-geral da Unidade de Negócios do Espírito Santo da Petrobras (UN-ES), Eduarda Lacerda, falou sobre os aportes financeiros da companhia no Espírito Santo, que totalizam R$ 25,1 bilhões até 2028.  

A Petrobras investirá em exploração e produção, com destaque para o início da produção do FPSO Maria Quitéria, além da área de refino, comercialização, gás e energia nos municípios de Anchieta, Piúma, Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy. 

Eduarda ainda destacou que a estatal está reduzindo a redução de CO2 no processo de extração de petróleo. De acordo com a executiva, em 2023, a companhia produziu 161 mil barris por dia no Espírito Santo. 

“A FPSO Maria Quitéria, que está em construção na China, vai chegar ao Espírito Santo já com ciclo combinado de energia, emitindo 5 milhões a menos de toneladas de CO2 por barril de óleo equivalente. Teremos um petróleo cada vez mais descarbonizado. Na nossa curva de produção, nossa previsão é reduzir 10 kg de CO2 por petróleo equivalente até 2028, uma queda de 35% do que produzíamos até 2022”, explicou a gerente geral. 

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